Tecnologia
Fisl 17: Evento confronta software livre e Internet das Coisas

Criado em 13/07/16 09h30 e atualizado em 13/07/16 10h13
Por Leyberson Pedrosa Edição:Líria Jade Fonte:Portal EBC
Desde a popularização dos computadores pessoais (PCs), passamos a nos acostumar com o software, palavra inglesa que define um “conjunto de programas, processos e regras” que dão sentido lógico a um monte de componentes eletrônicos de um computador.
Nesta quarta-feira, 13, inicia-se em Porto Alegre (RS) a 17ª edição do Fórum Internacional de Sofware Livre (Fisl). Há 17 edições, o Fórum Internacional de Software Livre é responsável por realizar grandes debates sobre as implicações sociais e econômicas do software livre.
Neste ano, o evento continua a ter como foco o software livre, mas traz uma provocação sobre os hardwares: “Internet das Coisas ou das Pessoas?”. Um carro autônomo que segue informações atualizadas em tempo real por meio de um aplicativo sobre trânsito pode ser considerado uma dessas “coisas”, por exemplo. O mesmo se aplica a um relógio moderno que mostra as últimas atualizações do Twitter.
De acordo com o coordenador-geral do Fisl, Sady Jacques, o evento vai debater os impactos de aparelhos eletrônicos (hardwares) do dia-a-dia que estão cada vez mais conectados pela internet. Ele questiona se a sociedade tem se empenhado em buscar soluções tecnológicas para pessoas e não para esses objetos inteligentes. A própria (não) inclusão digital é citada por ele como um assunto que precisa de mais atenção.
“A gente faz essa provocação porque a Internet das Coisas que ganha grandes dimensões precisa resolver questões que interessem às pessoas. Por exemplo, como fica o movimento de inclusão digital nesse sentido? Para quem será, afinal, a internet das coisas?”, questiona Sady.
Para conhecer a programação completa do Fisl, acesse a grade de atividades do evento.
Por que software livre e não uma licença proprietária?
Curiosamente, o coordenador-geral aponta que a Microsoft foi uma das principais responsáveis pela popularização do termo software entre os usuários.
Mas se engana quem acredita que Sady defenda o código proprietário. O coordenador do Fisl lembra que o software nasceu livre muito antes da Microsoft vender o Windows como sistema operacional cheio de aplicativos.
Para entender as diferenças de um software livre para outros tipos, Sady sugere compará-lo com uma receita de bolo. “O software tem uma característica dualística: ele é o processo e o objeto em si”. Ou seja, ele seria tanto a receita quanto o bolo em si. Para ele, a diferença entre os dois está no que se faz da receita. No caso da Microsoft, a empresa esconde a receita do seus softwares e lucra com a venda das licenças de uso.
Para ser um software, é necessário que o código e os seus criadores respeitem quatro liberdades formalizadas pelo criador da Free Software Foundation, Richard Stalmann:
0. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
1. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
2. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
3. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e redistribuir seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade possa se beneficiar.
De acordo com Sady, a grande vantagem do software livre é a sua possibilidade de evoluir com a contribuição. Não é por isso, claro, que a pessoa tenha que fazer um serviço de graça.
Na defesa do software livre, Sady explica também que “encapsular” o software em uma licença fechada pode até ser rentável, mas restringe as chances e o poder do software evoluir. Por isso, há uma inclinação no mundo sobre a a cobrança por serviços e não mais por licenças fechadas.
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Maior superlua em quase 70 anos pode ser observada nesta segunda-feira
O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.

Criado em 13/11/16 11h12 e atualizado em 13/11/16 11h18
Por Líria Jade Fonte:Portal EBC
Nesta segunda (14), será possível observar a maior Superlua em quase 70 anos. Neste dia, a Lua se encontrará a 48,2 mil quilômetros mais próxima da Terra do que quando esteve recentemente no seu apogeu – que é o ponto mais distante da órbita. O satélite não chegava tão perto assim desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.
A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da Terra.
Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá por muito tempo uma Lua Cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de outubro e a última será no dia 14 de dezembro.
Como isso acontece?
Como em qualquer outra Lua Cheia, o corpo celeste parece maior e mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as Superluas. Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas, no céu.
Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da Nasa Noah Petro.
No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e 30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do perigeu ficou conhecida como Superlua.
* Com informações da Nasa
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Artistas sírios denunciam horrores da guerra com imagens de pokémons
O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.

Criado em 22/07/16 17h19 e atualizado em 22/07/16 17h22
Por RFI Fonte:RFI
Para sensibilizar o mundo dos horrores da guerra, artistas sírios têm reinterpretado as imagens do conflito com pokémons chorando entre ruínas ou ao lado de extremistas, inspirados no jogo Pokémon Go, que se tornou uma febre mundial.
Esse é o caso das fotos que mostram crianças sírias com um cartaz com uma das criaturas imaginárias e uma mensagem pedindo ajuda para que as salvem da guerra. O conflito, que dura mais de cinco anos, já deixou mais de 280 mil mortos e causou o êxodo de mais de metade da população.
“Eu sou de Kafranbel, salvem-me”, diz um dos cartazes com o Pikachu, o famoso pokémon amarelo. Essa cidade, localizada em Idleb (noroeste), província nas mãos da facção síria da Al-Qaeda e de seus aliados rebeldes, tem sido alvo frequente de bombardeios do regime sírio e de seu aliado russo.
Urso de pelúcia
Já o jovem webdesigner sírio Saif Aldeen Tahhan, que reside na Dinamarca, criou imagens nas quais, em vez de personagens como Pikachu, um urso de pelúcia aparece perto de um corpo sem vida, um livro em uma sala de aula destruída por bombas ou um salva-vidas flutuando perto de um barco inflável cheio de refugiados.
“Espero que a mensagem alcance o mundo inteiro, e os sírios possam encontrar segurança”, escreveu em sua página no Facebook.
Nesta sexta-feira (22), o artista e fotógrafo sírio Khaled Akil publicou em seu blog fotografias modificadas, na qual o pokémon Charizard aparece sobre um taque dos extremistas do Estado Islâmico (EI) e um Pikachu, triste, perto de um carro queimado.
Creative Commons – CC BY 3.0
Notícias
Moraes suspende julgamento sobre entrega de dados do Google

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e suspendeu o julgamento de um recurso do Google para evitar a quebra de sigilo de pessoas que teriam buscado informações sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.
O caso começou a ser julgado na semana passada no plenário virtual da Corte. Antes da interrupção provocada pelo pedido de vista, somente a relatora, ministra Rosa Weber, proferiu voto.
A defesa da plataforma recorreu ao Supremo após a Justiça determinar a identificação dos dados de um grupo indeterminado de pessoas que fizeram pesquisas sobre a vereadora dias antes do assassinato. A medida foi tomada na investigação que apura os mandantes do crime.
Ao analisar a questão, antes da aposentadoria, Rosa Weber destacou a importância da investigação, mas entendeu que quebra de sigilo indiscriminada é desproporcional e pode atingir até usuários comuns que procuraram informações sobre a morte da vereadora devido à repercussão na imprensa.
“Um número gigantesco de usuários não envolvidos em quaisquer atividades ilícitas, nos termos da decisão objurgada, teria seus sigilos afastados, a demonstrar indevida devassa e a sua absoluta desproporcionalidade em razão do excesso da medida”, argumentou a ministra.
Não há previsão para retomada do julgamento.
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