Saúde
Mais de 43 milhões de pessoas já se vacinaram contra gripe no Brasil

Até esta sexta-feira (9), 43,3 milhões de doses de vacinas contra a gripe foram aplicadas no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total de doses aplicadas 16 milhões foram em idosos, seis milhões em crianças e 2,6 milhões em profissionais de saúde.
Hoje, Dia Mundial da Imunização, o ministério alerta que a “vacinação é fundamental antes da chegada do inverno, já que esta é a estação do ano com maior circulação dos vírus da [gripe] Influenza”.
A campanha nacional foi encerrada no fim de maio. Mesmo assim, a orientação é no sentido de que estados e municípios estendam a vacinação enquanto tiverem doses disponíveis. A recomendação é para que a população consulte as informações locais para saber onde se vacinar.
Covid-19
O Ministério da Saúde também tem concentrado esforços na proteção da população contra a covid-19. Até agora, cerca de 22 milhões de doses da vacina bivalente foram aplicadas. “O imunizante é destinado a todos os brasileiros maiores de 18 anos que completaram o esquema vacinal primário com as duas doses. É necessário, no entanto, intervalo mínimo de quatro meses desde a administração da última dose”, informa o ministério.
“Tanto as ações de vacinação contra a gripe quanto as da covid-19 são parte do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro deste ano. O movimento é uma das prioridades do governo federal para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o resgate da cultura de vacinação no país”, ressalta o governo.
Saúde
Estado de São Paulo registra 44 casos de febre de oropouche

O estado de São Paulo já registra este ano 44 casos de febre de oropouche, informou o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Os casos ocorreram na região de Registro (Cajati, Juquiá, Miracatu, Eldorado, Pedro de Toledo, Itariri e Sete Barras) e do litoral Norte (Ubatuba). Uma morte está em investigação.
Em todo o ano passado, foram registrados oito casos, todos na região do Vale do Ribeira (Cajati, Juquiá, Pedro de Toledo e Sete Barras), sem registro de óbitos.
A febre de oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da Rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica.
Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados 13.782 casos da febre em 2024 no país. Em 2025, já são mais de 2.790 registros. Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.
A transmissão da doença é feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (mais popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
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Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença: no ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do vírus em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.
No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, além do inseto Culicoides paraensis, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus. Os sintomas são fortes dores de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia, além de tontura, dor atrás dos olhos e calafrios.
Dengue
Na capital paulista, os casos de dengue chegam a 46.774, com 14 mortes, em 2025. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) mantém monitoramento constante da situação epidemiológica e realiza diariamente ações de prevenção e combate à doença.
“Em 2025, já foram realizadas mais de 5,6 milhões de ações, incluindo visitas domiciliares, bloqueio de criadouros, nebulizações, aplicação de larvicidas em pontos estratégicos e com drones em locais de difícil acesso, além de campanhas educativas para conscientização da população”, diz a prefeitura.
Segundo a prefeitura, em ações de intensificação do combate à dengue realizadas nos fins de semana de maio, incluindo o feriado do começo do mês, mais de 93 mil imóveis foram visitados em operações de bloqueio de criadouros e mais de 6.200 quarteirões passaram por nebulizações. As atividades ocorreram em todas as regiões da capital, com foco nos distritos administrativos com maior incidência da doença.
Saúde
Mobilização vacina profissionais da indústria em todo o país

Uma mobilização nesta sexta-feira (23) está imunizando milhares de profissionais da indústria de todo o país, contra gripe (influenza) e outras doenças. A ação, em parceria com o Ministério da Saúde, é um desdobramento do Dia D de Vacinação contra a gripe, realizado no dia 10 de maio, que imunizou 1,5 milhão de pessoas.
Vários pontos de vacinação foram instalados em empresas de 25 estados e do Distrito Federal.
“Esse é um ato em que o SUS [Sistema Único de Saúde] vem para a indústria, ele vem para os espaços onde as pessoas estão para proteger a vida. É um ato para dizer que a vacina é segura e é importante para a vida das pessoas”, afirmou o secretário de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Ilano Barreto, durante vacinação em uma gráfica da cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com o Sesi, a expectativa, com a mobilização desta sexta-feira e as ações vacinais realizadas rotineiramente nas indústrias, é imunizar 1 milhão de trabalhadores do setor, até junho deste ano.
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Segundo o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Fausto Augusto Junior, a ideia dessas vacinações dentro das empresas é facilitar o acesso do trabalhador aos imunizantes.
“É sempre bom lembrar que, normalmente o trabalhador está trabalhando no horário em que as unidades básicas de saúde estão fazendo as vacinações. Levar isso para dentro é dar oportunidade a essa população que, por falta de tempo, acaba não se vacinando”.
Edna Maria, que trabalha em uma confecção de roupas, aproveitou a montagem do ponto de vacinação na porta da gráfica, em São Cristóvão, na zona norte da cidade, para se vacinar contra a gripe no caminho para o trabalho.
“Eu sempre busco me vacinar, mas às vezes, por falta de tempo, acabo não conseguindo. Falta tempo de ir ao posto. Mas quando eu vi essa iniciativa aqui, no caminho pro trabalho, aproveitei para tomar a vacina hoje”, conta.
Saúde
Governo reprova três marcas de café por serem impróprias para consumo

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desclassificou três marcas de café torrado para consumo humano. A medida foi tomada após análises em laboratório apontarem impurezas e presença de micotoxinas e matérias estranhas nos produtos em níveis superiores aos permitidos pela legislação. As marcas reprovadas são: Melissa, Pingo Preto e Oficial.
“Tais elementos indicam que os produtos não atendem aos requisitos de identidade e qualidade previstos para o café torrado, motivo pelo qual foram desclassificados”, diz nota da pasta.
São consideradas matérias estranhas no café: grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos da lavoura, como cascas e paus.
De acordo com o Mapa, as empresas foram notificadas das irregularidades detectadas e foi determinado o recolhimento dos produtos impróprios. Os lotes reprovados foram Melissa (0125A), Pingo Preto (12025) e Oficial (263).
O Ministério orienta que consumidores que tenham adquirido os produtos listados deixem de consumi-los imediatamente. O consumidor pode solicitar a substituição do produto.
Se os produtos ainda estiveram a venda, o Mapa pede que seja comunicada a ocorrência pelo canal oficial Fala.BR, com o nome e endereço do estabelecimento onde foi o produto é comercializado.
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