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Esportes

Brasil encerra GP de judô paralímpico com sete medalhas

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A seleção brasileira encerrou o Grand Prix de Baku (Azerbaijão) de judô paralímpico com a conquista de sete medalhas (dois ouros, três pratas e dois bronzes).

As duas medalhas douradas foram conquistas na última quarta-feira (27), último dia de competição, pelo potiguar Arthur Silva (categoria até 90 quilos para atletas da classe J1, cegos totais) e pelo paraibano Wilians Araújo (categoria acima de 90 quilos, classe J1).

“Mais uma vez, campeão no Grand Prix! Gratidão é a palavra. Tenho só a agradecer à Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais, ao Comitê Paralímpico Brasileiro, ao Ministério do Esporte, Programa Bolsa Atleta, a todos os meus patrocinadores e aos torcedores também. Estamos juntos”, comemorou Arthur.

Já as pratas foram garantidas pelo paulista Antônio Tenório, derrotado por Arthur na decisão, por Rebeca Silva (categoria acima de 70 quilos da classe J2, baixa visão) e por Rosi Andrade (categoria até 48 quilos, classe J1). Já os bronzes vieram com Harlley Arruda (73 quilos, classe J1) e Elielton Oliveira (60 quilos, classe J1).

O Brasil encerrou a competição na terceira colocação geral. O líder foi o Uzbequistão (seis ouros e três bronzes) e a segunda posição ficou com a China (três ouros, uma prata e dois bronzes).

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Esportes

Artur marca golaço e Botafogo vence Estudiantes na Libertadores

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O Botafogo não encontrou facilidades, mas derrotou o Estudiantes (Argentina) por 3 a 2, na noite desta quarta-feira (14) no estádio Nilton Santos, para continuar com possibilidades de classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores da América. A Rádio Nacional transmitiu o jogo decisivo ao vivo.

— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) May 15, 2025

Apesar da vitória em casa, o Alvinegro de General Severiano permanece na terceira posição da classificação do Grupo A, agora com nove pontos, mesma pontuação da equipe argentina, que ocupa a vice-liderança. A primeira colocação da chave é da Universidad de Chile (Chile), que tem 10 pontos, e que é o último adversário do Botafogo na fase de grupos da Libertadores, em partida que será disputada no dia 27 de maio no estádio Nilton Santos.

Empurrado por sua torcida, o time de General Severiano teve ampla superioridade na etapa inicial, com inúmeras oportunidades de abrir o marcador. E esse domínio se transformou em gol aos 41 minutos, quando Jair lançou Artur na ponta direita, que cruzou rasteiro com força para o meio da área, onde Rwan Cruz teve apenas o trabalho de empurrar para o fundo do gol.

— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) May 15, 2025

A equipe do técnico português Renato Paiva começou melhor na etapa final, e ampliou sua vantagem logo aos 6 minutos, com gol de cabeça de Igor Jesus após cobrança de escanteio de Alex Telles. Mas o Botafogo diminuiu a rotação, e permitiu que o Estudiantes chegasse ao empate (com dois gols de Palacios, aos 16 e aos 32), flertando com a desclassificação da competição.

Porém, no momento mais complicado da partida a estrela do atacante Artur brilhou. Aos 39 minutos o atacante recebeu na ponta direita lançamento longo de Marlon Freitas e, com um toque, driblou um adversário e ficou em liberdade para dar uma chapada para superar o goleiro Mansilla, garantindo uma importante vitória para o Botafogo.

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Outros resultados:

São Paulo 1 x 1 Libertad (Paraguai)
Atlético Nacional (Colômbia) 1 x 0 Bahia

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Esportes

X1 se destaca no JUBs e sergipana brilha em campo com título

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Um campo de Fut7 geralmente tem dimensões entre 45 e 55 metros de comprimento e 25 a 35 de largura. Para 14 jogadoras, 12 na linha. Agora essa área toda para uma partida com apenas um atleta de cada time na linha é para quem tem muita disposição. Este é o X1, modalidade que faz sucesso entre jovens do Brasil e é destaque dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). Não tem desculpa, não dá para reclamar do companheiro. Quando o juiz apita e a bola rola é só você e seu adversário. Frente a frente. Um verdadeiro combate. São dois tempos de 10 minutos cada, um goleiro e um na linha. O goleiro não pode sair da área e não tem escanteio. Em caso de empate, shootout, quando o atleta de linha tem 5 segundos para tentar o gol sem marcação, só contra o goleiro.

É uma modalidade que exige um preparo físico invejável, disposição, força e cabeça fria na hora de finalizar. E a Agência Brasil foi a Goiânia aprender mais sobre o esporte. Acompanhamos a segunda partida de uma das duplas favoritas ao título: Arielly dos Santos e Sabrina Silva, treinadas pela técnica Gacrielle Costa. Vitória fácil por 11 a 1 e classificação garantida para as quartas de final. Gracielle acompanha todos os passos das suas atletas, canta jogadas, pega no pé do árbitro e mostra como funciona o X1.

“O X1 é uma modalidade nova, que cresceu após a pandemia. No feminino, é ainda mais recente. Eu estudo essa área, e ainda há muito espaço para crescimento, para as atletas jogarem cada vez mais em um nível alto. É um verdadeiro embate, uma arena, com muito jogo físico e a necessidade de excelente preparação”.

Elas são da Universidade Tiradentes (Unit), de Sergipe. Arielly carrega a responsabilidade de ter sido campeã do X2 em 2024 e eleita a melhor atleta da modalidade pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). Duro, né? Para ela, é moleza. Desde pequena, Arielle está acostumada a correr atrás do que quer.

“Comecei muito cedo no futebol e a trabalhar cedo também. Com 12 anos eu já queria ser independente. Ia com meus pais para as feiras, sou feirante com muito orgulho. Então fui crescendo e criando meu amor pelo futebol e pelo agro. Perto da minha casa havia um monte de meninos que jogavam futebol. Eu ia, jogava com eles, e de tarde ia trabalhar. Depois recebi uma proposta para fazer uma peneira no Estanciano. Fui, passei, me alojei lá. Hoje estudo agroecologia e gestão comercial pela Unit e cheguei aqui como destaque, como fui ano passado, sendo eleita a melhor jogadora do Brasil dos JUBs X2”.

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Da feira para a Universidade. Do campo para os campos. Empresária, craque. Se a vida aperta, ou uma marcação mais cerrada, ela sabe o que fazer: “O segredo é não se preocupar com muita coisa não. Eu vou sempre estar de cabeça fria. Meu pai fala: tem muita coisa para fazer. Eu respondo: calma pai, cabeça fria, amanhã é outro dia”.

Nesta quarta-feira (14), Arielly e Sabrina confirmaram o favoritismo ao vencerem a dupla da Unip por 3 a 2 na final, levando o título do X1 dos Jogos Universitários Brasileiros de 2025.

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Esportes

Daiane, Guga e Edinanci entram para o Hall da Fama do Esporte

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Quando o cinema quer homenagear seus maiores ídolos cria um Hall da Fama com os melhores atores. A indústria da música também faz isso para enaltecer os grandes cantores. E, em 2018, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) criou o Hall da Fama do Esporte.

Segundo o presidente do COB, Marco Antônio La Porta, não é preciso ser medalhista olímpico para estar no Olimpo do esporte.

“A medalha é apenas um detalhe do processo. É a contribuição do atleta  para o movimento, a inspiração dele para os Jogos, isso é o que conta. A gente precisa contar a história do esporte para incentivar jovens atletas.”

A ginasta Daiane dos Santos, que hoje tem 42 anos, marcou uma geração inteira fazendo acrobacias nos exercícios de solo, foi campeã do mundo em 2003 e, na noite desta terça-feira (13), em cerimônia de gala no Copacabana Palace, foi uma das quatro atletas incluídas no Hall da Fama. No palco, em lágrimas, Daiane disse que era “difícil descrever um sentimento”, mas que se sentia “lisonjeada representando a ginástica, o esporte brasileiro e tantos outros grandes atletas”.

O Hall da Fama do COB não estaria completo se lá não estivesse o tenista Gustavo Kuerten, tricampeão do torneio de tênis Roland Garros em 1997, 2000 e 2001. Ontem, Guga foi a grande atração da noite e agora, mais do que nunca, está eternizado entre vários outros heróis do esporte nacional.

“Tanto os que aqui já passaram e são homenageados, como Joaquim Cruz, Bernard, William, Hortência, Paula, Ricardinho, todos esses nomes fizeram a gente sonhar. Daí pensava: sou brasileiro também e vai dar certo, tem que funcionar. Vamos valorizar essa capacidade que temos de transformar a vida de milhões de brasileiros” , afirmou o tricampeão.

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Edinanci Silva, que saiu de Sousa, na Paraíba, para participar de quatro Olimpíadas, foi a terceira homenageada. A judoca trouxe um mandacaru de madeira como amuleto, um regionalismo que sempre a acompanhou. “Nunca esqueci das minhas raízes, sempre carreguei um pedacinho de rapadura para o Japão, para a Alemanha, onde fosse competir. Sempre quis manter o vigor para representar bem o esporte, principalmente daquela região que é especial.”

O atirador Afrânio da Costa, falecido em 1979, é o quarto atleta incluído no Hall da Fama, mas poucas pessoas se lembram dele. E é para isso que existe a homenagem e a inclusão da biografia do esportista na página do COB na internet. Ele foi o primeiro medalhista olímpico brasileiro, ganhou prata e bronze nas provas de pistola livre a 50 metros individual e por equipes, nos Jogos de Antuérpia, Bélgica, em 1920. 

O atirador contemporâneo Felipe Wu, prata nos Jogos do Rio 2016, disse que foi Afrânio quem conseguiu armas emprestadas com os norte-americanos para competir naquela época. “Logo depois se destacou na parte administrativa. Ele teve uma grande relevância nos primórdios do esporte.” 

Conhecidos, ou não, do grande público, medalhistas olímpicos, ou não, todos têm agora sua trajetória preservada para as futuras gerações. Conhecer a história também faz parte do que é chamado de espírito olímpico.

“Quais são as premissas do Movimento Olímpico? Todos os homenageados tiveram excelência plena em suas modalidades. Fazer com que eles sejam inspiradores das novas gerações, que elas lembrem desses ícones. Espero que muitas outras gerações possam acompanhar o sucesso que eles tiveram”, concluiu Emanuel Rego, campeão do vôlei de praia e atual diretor-geral do COB.  

Com os quatro homenageados de ontem, atualmente são 39 os atletas eternizados no Hall da Fama do Esporte e é possível conhecê-los nesta página do COB.

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