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Turistas dão nota 9,3 de satisfação em visitas ao Rio, diz pesquisa

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O nível de satisfação de turistas brasileiros e estrangeiros que visitaram o Rio no período de 16 a 22 de agosto alcançou nota 9,3. Ao todo, 855 viajantes responderam à sondagem realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises do Rio de Janeiro (IFec RJ) nos pontos turísticos Pão de Açúcar e Corcovado, na zona sul da cidade.

Segundo a pesquisa, 55,4% visitavam o Rio de Janeiro pela primeira vez e 44,6% já tinham viajado para a cidade anteriormente.

O diretor executivo do IFec RJ, João Gomes, disse que a nota desses turistas foi positiva para a cidade e para o estado do Rio de Janeiro como um todo e que é interessante observar que, dentre aqueles que foram incentivados a fazer visitação para fora da cidade do Rio de Janeiro, a maioria o fez, mostrando que a capital tem sua potencialidade e que cidades de outras regiões do estado também têm. “Isso é bastante importante para a capilarização do turismo, para a ampliação, o ganho de musculatura, a solidificação do setor na nossa região”, afirmou Gomes.

De acordo com a sondagem, entre os turistas, 66,8% são brasileiros. Nesse percentual, 28,9% são paulistas, seguidos de mineiros (8,6%), gaúchos (7%), catarinenses (6,7%) e paranaenses (6,1%). Entre os 33,2% de estrangeiros, os chilenos ficaram na frente (13,7%) e, na sequência, os franceses (13%), americanos (12%), argentinos (10,6%) e britânicos e mexicanos (ambos com 4,9%).

O lazer e as férias são os principais motivos de 86,2% dos turistas que tiveram o Rio como destino, enquanto 5,4% vieram à cidade a negócios ou a trabalho.

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A maior parte (98,5%) revelou que pernoitou ou pretendia pernoitar na cidade, em uma média de seis dias. Entre os entrevistados, o tempo de pernoite de 26,9% dos estrangeiros e de 12,6% dos brasileiros no estado passou de sete dias. “Os turistas informaram que ficam em hotéis (65,8%), imóvel/quarto alugado via plataformas digitais (17,5%) e imóvel de conhecidos e/ou de familiares (12,6%).

Para fora da capital 34,4% dos turistas responderam sim, quando questionados se visitaram ou pretendiam visitar outras cidades no estado. Búzios ficou na preferência de 41,5%, seguido por Arraial do Cabo, com 33,7%, e Angra dos Reis, com 31,6%. O lazer e as férias também foram as principais razões de 93,9% dos entrevistados para a ida a essas cidades.

Atrações

Para 93,9%, o estado do Rio tem atrações suficientes. Os pontos turísticos preferidos são o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, o Museu do Amanhã, o AquaRio, a Praia de Copacabana, a Escadaria Selarón e o Maracanã.

Sobre a segurança pública, 41,9% dos entrevistados afirmaram que o Rio de Janeiro não é seguro. Em movimento contrário, na pesquisa de satisfação, 66,5% disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com a segurança no estado.

Impacto econômico

Conforme a pesquisa, a visita dos turistas provoca impacto de R$ 6 bilhões no PIB (Produto Interno Bruto) local, com geração de 100 mil empregos. Os gastos médios dos turistas domésticos chegam a R$ 797 com hospedagem, R$ 560 com bares e restaurantes e R$ 326 com entretenimento e lazer. Os estrangeiros gastam mais. Em média R$ 1.537 com hospedagem, R$ 859 com bares e restaurantes e R$ 743 com entretenimento e lazer.

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Para o consultor da presidência da Fecomércio RJ, Otavio Leite, a pesquisa é uma importante contribuição da instituição para que autoridades e também o setor privado tenham, em função do diagnóstico, inspiração para adotar medidas de fortalecimento do turismo. “Melhorar a logística, a infraestrutura, divulgar, promover, para que possamos atrair mais pessoas nacionais e internacionais que visitem as várias possibilidades que o estado possui”, disse Leite.

O Portal Comunica Arujá acredita no Jornalismo comprometido com a verdade dos fatos e com a ética, trazendo sempre os principais fatos de Arujá, além dos destaques nacionais e da mídia.

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Prefeitura de SP afasta diretores de escolas mal avaliadas no Ideb

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A prefeitura de São Paulo afastou 25 diretores de escolas municipais com desempenho ruim em 2023 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e no Índice de Desenvolvimento da Educação Paulistana (Idep). Os diretores afastados foram convocados a fazer uma “requalificação intensiva” do Programa Juntos pela Aprendizagem, de maio até dezembro. 

“Esses profissionais atuam há, pelo menos, quatro anos em unidades prioritárias, selecionadas devido ao desempenho obtido no Ideb e Idep de 2023. A capacitação, inédita, inclui vivência em outras unidades educacionais e tem como objetivo o aprimoramento da gestão pedagógica para melhorar a aprendizagem de todos os estudantes”, disse a prefeitura, em nota. 

A administração municipal destacou ainda que as unidades atingidas pela medida irão contar com o “reforço de mais um profissional na equipe gestora”. A remuneração dos diretores será mantida.

O vereador Celso Giannazi (Psol) pediu mais investimentos nas escolas e criticou a punição aos diretores. “Parece que o prefeito Ricardo Nunes instituiu um AI5 aqui, fazendo intervenção, retirando diretores compulsoriamente das escolas”, destacou o vereador em discurso na tribuna da Câmara Municipal.

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“A gente não sabe qual é o caráter disso, se é punição, se é perseguição. O fato é que está havendo um ato de intervenção nas escolas públicas municipais, o que é inadmissível. Nunca houve tanta agressividade, tanta brutalidade com a rede municipal, com os diretores, com a gestão das escolas municipais”, acrescentou. 

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Em comunicado conjunto, o Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp), o Sindicato dos Trabalhadores nas Unidades de Educação Infantil da Rede Direta e Autárquica do Município de São Paulo (Sedin), e o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) criticaram a decisão da prefeitura.

“O Sinesp, o Sedin e o Sinpeem são contra a intervenção autoritária do governo nas escolas e o afastamento dos diretores das suas unidades de lotação e, unidos, tudo farão jurídica e politicamente, por meio das ações e mobilizações em defesa da educação, escola pública democrática e pelos direitos dos profissionais da educação”.

Os sindicatos criticaram ainda a lei 18.221 de 2024 que permite o afastamento dos diretores das unidades de lotação. “[A lei foi] aprovada na calada da noite, que, além de punir professores readaptados e em licença médica superior a 30 dias, contém artigo que autoriza o governo a afastar diretores de suas unidades de lotação e designar interventores”. 

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Estudantes da rede pública terão pré-inscrição automática no Enem

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Concluintes do ensino médio em 2025 em escolas públicas terão garantida a pré-inscrição na edição do Exame Nacional do Ensino Médio de 2025. A novidade foi anunciada pelo ministro da Educação, Camilo Santana, nas redes sociais.

Em publicação na noite desta quinta-feira (22), o ministro disse que o objetivo da medida é estimular a participação dos alunos do 3º ano e facilitar o processo de inscrição. 

O ministro orienta sobre os próximos passos, a serem realizados na Página do Participantes do exame, no site do Inep.

“Precisa entrar no endereço da página, confirmar sua inscrição e fazer a opção pela prova de línguas que você vai querer fazer: prova de inglês ou a prova de espanhol”, explicou o ministro Camilo. 

Além da pré-inscrição, os matriculados no 3° ano do ensino médio em escolas públicas já têm garantida a isenção da taxa de inscrição no exame nacional.

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Certificação do ensino médio

Camilo Santana também anunciou que participantes do Enem com mais de 18 anos que ainda não concluíram a educação básica voltarão a obter a certificação no ensino médio.

Até 2016, o Enem podia também ser usado para obtenção do certificado de conclusão do ensino médio. Para isso, os participantes precisavam atingir pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação. Em 2017, o MEC decidiu que o exame serviria apenas como prova de seleção para o ensino superior. Na época, as mudanças dividiram opiniões.

Desde então, em substituição, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), com edições anuais, foi adotado pelo governo federal como prova oficial para atestar os conhecimentos de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada. O bom desempenho no Encceja resulta na obtenção da certificação.

Edital em edição extra

O Inep informou que todo o detalhamento das novidades do Enem 2025, bem como o valor da taxa de inscrição e formas de pagamento serão divulgados em edital próprio previsto para ser publicado na noite desta sexta-feira (23), em edição extra do Diário Oficial da União.

As inscrições para o Enem começam oficialmente na próxima segunda-feira (26) e vão até 6 de junho. Os  interessados devem se inscrever exclusivamente na mesma Página do Participante.

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Faculdade Sírio-Libanês lança curso de medicina com 100 vagas

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A Faculdade Sírio-Libanês anunciou nesta quinta-feira (22) o lançamento de graduação em medicina, recém autorizada pelo Ministério da Educação (MEC). A faculdade contará com 100 vagas por ano para o bacharelado em medicina, com duração de 12 semestres e carga horária total de 8.600 horas. O corpo docente será composto com 98% de profissionais doutores, que acumulam, em média, 17 anos de prática clínica e 9 anos de experiência no ensino. A faculdade já oferece os cursos de enfermagem, psicologia, fisioterapia e, mais recentemente, biomedicina.

Segundo a presidente do Sírio-Libanês, o curso oferece uma formação que une rigor científico e inovação tecnológica a uma abordagem humanizada. 

“O lançamento do curso de medicina da Faculdade Sírio-Libanês é um marco histórico que reforça nosso legado centenário e materializa o compromisso genuíno com a formação de profissionais que buscam excelência no cuidado, no ensino e na pesquisa”, disse.  

De acordo com o diretor geral do Sírio-Libanês, Fernando Ganem, a grade curricular integra teoria e prática desde o primeiro semestre, com conteúdo estruturado em unidades curriculares, que incluem, além dos temas inerentes à formação médica, conteúdos sobre empreendedorismo, gestão, pesquisa e inovação. 

“Atuando de forma personalizada e centrada no paciente, nossos alunos estarão preparados para oferecer cuidados seguros, sustentáveis e humanizados ao longo de toda a vida. Estarão aptos a compreender e influenciar os sistemas de saúde como um todo, público e privado, aplicando conhecimentos de gestão para promover eficiência, eficácia e efetividade nos serviços, sempre com atuação colaborativa e interprofissional”, afirmou. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que os médicos e biomédicos formados serão especialistas em gente, o que está cada vez mais difícil de acontecer.

“Porque isso significa se confrontar com novas tecnologias que às vezes distanciam o profissional do cuidado com o ser humano. Significa se confrontar e interagir com novas tecnologias que nos ajudam a trazer mais informação como a inteligência artificial, com a busca ativa de informação”. 

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Padilha afirmou ainda confiar que a instituição formará médicos que reconheçam a evidência científica como a ciência que tem guiar sua conduta, sua prática clínica e terapêutica.

“Eu duvido que vai ter médico negacionista formado por essa instituição. Os formados aqui vão confiar de forma permanente na prática e na evidência clínica e com isso nos ajudar a enfrentar tantos desafios”, ressaltou. 

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que, mais do que a abertura de um curso, o que se celebrou hoje foi o compromisso com uma medicina humanizada, socialmente referenciada e academicamente robusta. 

“O curso autorizado pelo MEC representa uma iniciativa de excelência, com 100 vagas anuais oferecidas por uma instituição que obteve nota máxima em todas as dimensões avaliadas pelo Ministério: projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura. Este curso nasce do contexto da lei 12.871, que instituiu o programa Mais Médicos e previu a abertura de cursos em hospitais que atendam a rigorosos requisitos de qualidade”. 

De acordo com Santana,Hospital Sírio-Libanês atendeu com excelência a todos os requisitos, com residências médicas em mais de 10 especialidades, mais 400 leitos próprios, convênios com o SUS, estrutura de ensino, laboratórios modernos e um ambiente interdisciplinar que articula ensino, serviço e pesquisa.  

“Também quero lembrar que 10% do faturamento bruto do curso de medicina será destinado à estrutura de serviço, ações e programas de saúde do SUS. E 10% do total das vagas autorizadas serão de gratuidade para a seleção que a faculdade irá realizar. Mais do que formar médicos esta iniciativa se propõe a formar profissionais cidadãos com sólida formação científica, competência clínica, empatia, ética, liderança e compromisso com a justiça social”, finalizou o ministro.

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