Saúde
Governo cria comitê para enfrentar desinformação sobre vacinas

O governo federal criou nesta quinta-feira (26) o Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre o Programa Nacional de Imunizações e as Políticas de Saúde Pública. A iniciativa foi criada em decreto publicado no Diário Oficial da União e faz parte de um conjunto de ações que têm como meta a recuperação das altas coberturas vacinais no país e o enfrentamento aos efeitos da desinformação.
O comitê será coordenado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e terá a participação da Advocacia-Geral e da Controladoria-Geral da União; além dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; Justiça e Segurança Pública; e da Saúde. Cada órgão terá quatro representantes no grupo, sendo dois membros e dois suplentes.
Entre as ações do comitê, estão previstas proposições de estratégias, levantamento de subsídios, articulação entre entes federados e sociedade civil, propostas de pesquisas, usos de recursos técnicos, ações e políticas públicas para enfrentamento da desinformação relacionada ao Programa Nacional de Imunizações e às políticas de saúde pública. Para isso, haverá reuniões ordinárias mensais, além de encontros extraordinários, quando necessário.
O comitê é uma das frentes de ação do programa Saúde com Ciência, criado pelo governo federal na última terça-feira (24), como estratégia interministerial para o fortalecimento das políticas de saúde, por meio da valorização científica.
A política pública tem como princípios a cooperação, a comunicação estratégica, a capacitação, as análises e a responsabilização e prevê medidas como a disponibilização de informações confiáveis sobre vacinação e sobre notícias falsas em circulação, no portal Saúde com Ciência. Além disso, há também a possibilidade de enviar informações duvidosas em busca de esclarecimento sobre o conteúdo.
Saúde
Fiocruz: 72,5% dos óbitos por SRAG estão relacionados à influenza A

O boletim semanal InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (29), indica que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A têm atingido níveis de incidência de moderada a muito alta em jovens, adultos e idosos. O documento destaca a alta mortalidade de idosos e crianças de até dois anos de idade, em consequência da doença.
O vírus tem maior incidência em crianças pequenas, seguida pela população idosa. Entre os óbitos, nas últimas quatro semanas, o maior número de vítimas positivas da doença foi de 72,5% para influenza A; 1,4% para influenza B; 12,6% para VSR; 9,7% para rinovírus; e 5,9% para Sars-CoV-2.
O boletim indica que as hospitalizações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atingem sobretudo as crianças pequenas, têm apresentado início de queda nos estados de São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Já a influenza A apresenta estabilização da doença no Mato Grosso do Sul e no Pará, embora os casos da doença ainda permaneçam em níveis altos de incidência nesses estados.
Os dados laboratoriais por faixa etária indicam que o aumento dos casos de SRAG nas crianças de até 4 anos tem sido impulsionado principalmente pelo VSR. O rinovírus e a influenza A têm contribuído para o aumento dos casos de SRAG na faixa etária de até 4 anos, assim como nas crianças e adolescentes de 5 a 14 anos. Já a influenza A tem sido o principal vírus responsável pelo aumento dos casos de SRAG entre adultos e idosos e jovens a partir dos 15 anos.
A pesquisadora do InfoGripe Tatiana Portella ressalta a importância da vacinação diante do atual cenário epidemiológico e reforça que é fundamental levar as crianças, os idosos e outros grupos prioritários para se vacinarem contra o vírus.
“A vacina ainda leva por volta de uns 15 dias para fazer efeito, então quanto antes esse grupo tomar a vacina, melhor”, avaliou a especialista.
Saúde
Sancionada lei que cria política de proteção a pessoas com albinismo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.140 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Albinismo.
De acordo com o documento, é considerada pessoa com albinismo quem tem distúrbios classificados no Código E70.3 da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10).
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Entenda
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) define o albinismo como a incapacidade do indivíduo de produzir melanina, uma espécie de filtro solar natural que dá cor à pele, aos pelos, aos cabelos e aos olhos.
A condição, classificada como genética e hereditária, não permite que a pessoa se defenda da exposição ao sol. A consequência imediata é a queimadura solar, que afeta principalmente crianças, já que, na infância, o controle à exposição é mais difícil.
“Sem a prevenção, os pacientes envelhecem precocemente e podem desenvolver cânceres de pele agressivos antes dos 30 anos de idade”, alerta a entidade.
Características
A escassez ou a ausência completa da melanina pode afetar a pele, deixando-a em tons diferentes, do branco ao marrom. Os cabelos também variam de muito brancos a castanho, loiro ou ruivo.
Já nos olhos, as cores podem variar do azul muito claro ao castanho e, assim como a cor da pele e do cabelo, podem mudar conforme a idade. Também podem ocorrer sintomas relacionados à visão, como movimento rápido e involuntário (nistagmo), estrabismo, miopia, hipermetropia e fotofobia.
Diagnóstico
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o diagnóstico é feito pelo médico dermatologista e pelo oftalmologista.
Através da história clínica, avaliação dermatológica e exame da retina, é possível chegar à conclusão diagnóstica, embora o diagnóstico de certeza do albinismo seja [obtido] somente por meio da pesquisa genética, diz a entidade.
Tratamento e cuidados
Para evitar uma das principais complicações do albinismo, o câncer de pele, a orientação é manter consultas de rotina com o dermatologista para acompanhar sinais e sintomas, buscando detectar, de forma precoce, o indício do surgimento de lesões.
Também é preciso manter as avaliações oftalmológicas.
“Existem ainda medidas de autocuidado essenciais para evitar complicações, como garantir o uso de filtro solar e evitar a exposição direta ao sol. O uso de roupas compridas deve ser priorizado, assim como os óculos escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB”, destacou a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Saúde
Sesc SP promove 30º aniversário do Dia do Desafio contra sedentarismo

Para celebrar os 30 anos do Dia do Desafio, comemorado nesta quarta-feira (28), as unidades do Sesc na capital paulista, região metropolitana de São Paulo, interior e litoral, além das instituições parceiras, disponibilizam para o público de todas as idades variadas atividades, propondo a ocupação de espaços para vivências e práticas físico esportivas. Tradicionalmente o Dia do Desafio reúne mais de 3.500 organizações em cerca de 14 países, e neste ano tem como propósito incentivar o movimento como um direito de todos, a qualquer momento e em qualquer lugar.
Segundo a organização, a edição de 2025 reforça o compromisso com o Plano de Ação Global sobre Atividade Física (GAPPA) 2018-2030 da OMS, baseado em quatro pilares: sociedades, ambientes, sistemas e pessoas mais ativas. Com base nisso, o Sesc São Paulo lançou a Carta de Compromisso “5% mais ativos”, que convida municípios do estado a assumirem o desafio de aumentar em 5% o número de pessoas ativas em suas comunidades nos próximos quatro anos, promovendo qualidade de vida e saúde, com especial atenção àqueles que têm menos oportunidades de acesso à atividade física.
“Que neste ciclo possamos avançar no propósito de ter mais pessoas ativas para um mundo mais saudável, promovendo ambientes que valorizem o direito das pessoas ao acesso, à prática e aos benefícios da atividade física”, disse o diretor regional do Sesc São Paulo, Luiz Galina.
A gerente de Desenvolvimento Físico-Esportivo do Sesc São Paulo e coordenadora do Dia do Desafio no Continente Americano, Carol Seixas, afirmou que além de incentivar a prática individual, o Dia do Desafio promove a união de esforços entre setores, formando uma rede de governança e liderança que viabiliza o desenvolvimento de ações sustentáveis e eficazes.
“Celebramos com entusiasmo mais uma edição da campanha, que visa conscientizar indivíduos, comunidades, organizações e gestores públicos sobre os benefícios da atividade física. Com programas que incentivam a prática esportiva e priorizam o acesso dos menos ativos, buscamos fortalecer parcerias e lideranças que promovam ações acessíveis e sustentáveis, criando uma rede de apoio duradoura para o engajamento em atividade física”.
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Entre os destaques da programação do Sesc neste ano, estão encontros com atletas do cenário esportivo nacional, que participarão de vivências e demonstrações, além de relembrar suas trajetórias. O público terá a oportunidade de participar de atividades tanto nas unidades do Sesc quanto em espaços públicos ou locais geridos por instituições parceiras que participam da campanha.
No Brasil, a edição de 2024 do Dia do Desafio contou com a participação de 20 estados, 894 cidades e 1007 instituições, que somaram 115.083 atividades e 4.836.921 pessoas atendidas. Fora do Brasil, a campanha contou com a participação de 12 países e 59 instituições, que totalizaram 12.934 atividades e 923.244 pessoas atendidas.
Mais informações sobre as atividades podem ser consultadas nos sites www.sescsp.org.br/diadodesafio; www.diadodesafio.org.br .
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