Internacional
Atos de apoio aos palestinos reúnem milhares em várias partes do mundo

Manifestantes pró-Palestina espalhados por diversas cidades do mundo se reuniram, neste sábado (4), para protestar contra a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza – estreito pedaço de terra de cerca de 41 quilômetros de comprimento por 10 quilômetros de largura, às margens do Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, onde cerca de 2,2 milhões de palestinos vivem.
Atos semelhantes aos que reuniram milhares de pessoas em capitais como Washington (EUA), Londres (Reino Unido), Berlim (Alemanha), Paris (França), Ancara (Turquia), Buenos Aires (Argentina) e Taipei (Taiwan) também ocorreram em diversas cidades no Brasil. Em Brasília, os manifestantes se reuniram na Asa Norte, junto aos frequentadores de uma feira agroecológica criada em 2019 por assentados ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Feira da Ponta Norte.
Empunhando bandeiras da Palestina, faixas e cartazes, o grupo que se reuniu na capital federal cobrou medidas mais enérgicas do governo brasileiro contra a escalada da guerra, que classificam como um “genocídio” do povo palestino, como suspensão da relação comercial com Israel.
Presente ao ato da capital federal, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, disse à Agência Brasil que as recorrentes manifestações brasileiras de solidariedade têm sido muito importantes. “Estamos muito satisfeitos por esta expressão solidária do povo brasileiro, que sempre demonstrou estar e atuar à altura [dos desafios] quando se trata da [manutenção de uma] paz justa. Nós, palestinos, estamos precisando destas manifestações, de uma palavra, de um ato de solidariedade, para aliviar um pouco de nossa dor”, comentou o embaixador, acrescentando que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem expressado o mesmo tipo de solidariedade ao povo palestino. “O presidente Lula não perde oportunidade de expressar seu apoio à paz, à justiça e [à necessidade de] uma solução pacífica”.
Nos últimos 31 dias, Brasil presidiu o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Na tentativa de mediar o conflito no Oriente Médio, o país apresentou quatro propostas de acordo entre os países-membros do conselho para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Porém, as propostas de resolução sobre o conflito foram rejeitadas.
Segundo a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), também foram anunciadas manifestações de apoio ao povo palestino em Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, São Paulo, Vitória e diversas outras cidades.
De acordo com o Hamas, os ataques de Israel já mataram ao menos 9.488 pessoas e feriram outras 24 mil na Faixa de Gaza. Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que mais de 1,4 milhão de palestinos já tiveram que deixar suas casas na Faixa de Gaza. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta quinta-feira (2), que 12 dos 35 hospitais do território palestino não têm condições de atender à população devido à falta de combustível, suprimentos ou por ter sofrido algum dano.
“Os hospitais têm sido o principal alvo na Faixa de Gaza”, afirmou à reportagem o presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), Ahmed Shehada, durante a manifestação. “Há cerca de 500 pessoas sendo assassinadas por dia. Milhares ainda estão soterradas sob os escombros de prédios atingidos por mísseis israelenses. É preciso parar essa agressão, este genocídio. Isto não é uma guerra. É um genocídio e nenhum ato justifica algo assim”, afirmou Shehada, acrescentando: “Independentemente de religiões e orientações políticas, os povos livres têm de levantar suas vozes e exigir um imediato cessar-fogo”.
Em São Paulo, a concentração, na tarde deste sábado (4), foi em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. O cozinheiro Shajar Goldwaser, de 30 anos, é judeu, nascido em Israel e fez questão de participar do ato pela paz no Oriente Médio. “A causa palestina não é contra os judeus, e nem é necessariamente contra os cidadãos israelenses. A gente está aqui para defender e legitimar a luta do povo palestino por direitos básicos, por acesso à água, por acesso à comida, por acesso à eletricidade, por não ser bombardeado”, explica.
Goldwaser defende a existência de estados laicos e democráticos na região, como um caminho para solução dos conflitos. “A gente deve se pautar pela democracia, pelos direitos humanos, pela construção de uma sociedade laica, na qual judeus, muçulmanos, cristãos, israelenses, palestinos, possam conviver em paz e em harmonia e possam explorar as suas enormes capacidades e riquezas culturais, que tanto a cultura judaica tem, quanto a cultura palestina também tem.”
Ato Mundial em Solidariedade ao Povo Palestino, na Avenida Paulista. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Ofensiva de Israel
A ofensiva israelense teve início após ação do Hamas. Em 7 de outubro, militantes do grupo ingressaram em território israelense e atacaram vários kibutzim (comunidades) próximos à fronteira. Parte do grupo também atacou os frequentadores de uma festa de música eletrônica, matando ao menos 260 jovens. A ação por terra foi precedida por um intenso ataque aéreo, com mísseis sendo lançados contra o território israelense. Segundo as Forças de Defesa de Israel, o ataque do Hamas deixou mais de 1.400 mortos e ao menos 240 pessoas de diversas nacionalidades continuam mantidas como reféns.
Israel não concorda com cessar-fogo temporário com o Hamas até que os reféns sejam libertados, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta-feira (3). “Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o retorno de nossos reféns”, afirmou durante discurso transmitido pela televisão.
Manifestações pelo mundo
Manifestantes pró-palestinos foram às ruas de Londres, Berlim, Paris, Ancara e Istambul para pedir um cessar-fogo na Faixa de Gaza e punição a Israel por ter intensificado a ofensiva na região.
Em Londres, grandes multidões bloquearam partes do centro da cidade, antes de marcharem para Trafalgar Square. Os manifestantes seguravam cartazes “Liberdade para a Palestina” e gritavam “cessar-fogo agora” e “aos milhares, aos milhões, somos todos palestinos”. De acordo com a polícia, 11 pessoas foram presas, uma delas por exibir um cartaz que poderia incitar ao ódio, contrariando a legislação antiterrorismo.
O Reino Unido apoia o direito de Israel de se defender depois do ataque do Hamas, porém o governo defende pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda em Gaza.
No centro de Paris, os manifestantes portavam cartazes com os dizeres “Pare o ciclo de violência” e “Não fazer nada, não dizer nada é ser cúmplice”. Foi uma das primeiras grandes reuniões de apoio aos palestinos legalmente permitidas na capital parisiense desde o ataque de 7 de outubro. As autoridades francesas haviam proibido concentrações pró-Palestinas em razão da desordem pública.
* Com informações da Reuters
** Com colaboração de Eliane Gonçalves, da Rádio Nacional em São Paulo
Internacional
Suprema Corte impede Trump de usar Lei de Inimigos para deportações

A Suprema Corte dos Estados Unidos proibiu, neste sábado (19), o presidente Donald Trump de usar a Lei de Inimigos Estrangeiros para deportar venezuelanos para prisão de El Salvador. A decisão é temporária e vale enquanto o tribunal não analisa o caso de forma definitiva.
“O governo é instruído a não remover nenhum membro da suposta classe de detentos dos Estados Unidos até nova ordem deste tribunal”, diz a decisão, que teve voto contrário de dois dos nove magistrados da Corte máxima do país.
Até então usada apenas em tempos de guerra, a lei de 1798 foi evocada por Trump em meados de março para deportar 238 imigrantes da Venezuela sem direito à apelação para prisão de El Salvador sob acusação de integrarem a organização criminosa Trem de Aragua.
Familiares dos imigrantes deportados sob essa lei negam as acusações e o governo da Venezuela recorreu ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) contra as deportações.
No dia 7 de abril, a Suprema Corte dos EUA autorizou o uso da lei desde que os imigrantes tivessem o direito de contestar a deportação. Porém, organizações de direitos humanos recorreram aos tribunais alegando que o governo Trump não estava respeitando a decisão.
A União Americana pelas Liberdades Civis (Aclu) representou um grupo de imigrantes nos tribunais denunciando que novas deportações ilegais eram iminentes.
“A decisão [do governo] também não prevê nenhum processo para que indivíduos contestem que são membros da Trem de Aragua e, portanto, não se enquadram nos termos da Proclamação [da Suprema Corte]”, apelou a organização.
A Aclu lembra que, pelo menos, 137 venezuelanos foram removidos para El Salvador sem o devido processo legal “possivelmente pelo resto de suas vidas”.
“Resta saber se a maioria (ou talvez todos) dos homens não têm vínculos com o Trem de Aragua, pois o governo secretamente os expulsou do país e não forneceu informações sobre eles”.
A organização sustenta que as evidências têm mostrado que “muitos indivíduos removidos para El Salvador sob a Lei de Inimigos Estrangeiros não eram membros do Trem de Aragua”.
Na sexta-feira (18), o presidente Donald Trump postou um vídeo com supostos criminosos sendo deportados para El Salvador. Em seguida, publicou entrevista para a Fox News para defender as deportações para o país centro-americano.
“Nós não precisamos de legislação, precisamos de um presidente”, escreveu na postagem o presidente dos EUA, com tradução em espanhol para atingir o público latino-americano no país.
El Salvador
O governo de El Salvador, que há três anos governa por meio de decretos de Estado de Exceção, tem recebido prisioneiros enviados pelos EUA em troca de ajuda financeira e de “inteligência” do governo Trump.
O Centro de Confinamento de Terroristas (Cecot) de El Salvador, conhecida como maior prisão da América Latina, construída pelo presidente Nayib Bukele, é alvo de denúncias de violações de direitos humanos com prática sistemática de tortura, incluindo contra crianças, e por não conceder aos suspeitos direitos à defesa e julgamento justo, com condenações em massa.
“Aqueles que foram removidos para El Salvador enfrentam danos e condições prisionais ameaçadoras no Cecot, incluindo choques elétricos, espancamentos, afogamento simulado e instrumentos de tortura nos dedos dos detentos para tentar forçar confissões de filiação a gangues”, acrescentou a Aclu na ação judicial.
A entidade de defesa dos direitos dos imigrantes afirma ainda que o governo dos EUA tem usado critérios duvidosos para classificar os imigrantes como integrantes da organização criminosa da Venezuela.
“Incluindo atributos físicos como ‘tatuagens que denotam filiação/lealdade à Trem de Aragua’ e gestos com as mãos, símbolos, logotipos, grafites ou vestimenta. Especialistas que estudam a TdA explicaram como nenhum desses atributos físicos é uma forma confiável de identificar membros de gangues”, completou.
Internacional
Cientistas encontram mais fortes sinais de vida em planeta alienígena

Em uma descoberta potencialmente marcante, cientistas que utilizam o Telescópio Espacial James Webb obtiveram o que consideram os mais fortes sinais de possível existência de vida além do sistema solar, detectando na atmosfera de um planeta alienígena as impressões digitais químicas de gases que na Terra são produzidos apenas por processos biológicos.
Os dois gases — sulfeto de dimetila e dissulfeto de dimetila — envolvidos nas observações do planeta denominado K2-18 b pelo Webb são gerados na Terra por organismos vivos, principalmente vida microbiana, como o fitoplâncton marinho.
Isso sugere que o planeta pode estar repleto de vida microbiana, disseram os pesquisadores. Eles enfatizam, no entanto, que não estão anunciando a descoberta de organismos vivos, mas sim de uma possível bioassinatura – indicador de um processo biológico — e que os resultados devem ser vistos com cautela, sendo necessárias mais observações.
Os cientistas manifestaram entusiasmo, no entanto. Esses são os primeiros indícios de um mundo alienígena que pode ser habitado, disse o astrofísico Nikku Madhusudhan, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, principal autor do estudo publicado no Astrophysical Journal Letters.
“”Este é um momento transformador na busca por vida além do sistema solar, em que demonstramos que é possível detectar bioassinaturas em planetas potencialmente habitáveis com as instalações atuais. Entramos na era da astrobiologia observacional”, afirmou Madhusudhan.
Ele observou que há vários esforços em andamento na busca de sinais de vida no sistema solar, incluindo suposições de ambientes que podem ser propícios à vida em lugares como Marte, Vênus e diversas luas geladas.
K2-18 b é 8,6 vezes mais maciço que a Terra e tem diâmetro cerca de 2,6 vezes maior que o do nosso planeta.
Ele orbita na “zona habitável” — distância em que a água líquida, um ingrediente fundamental para a vida, pode existir em uma superfície planetária — em torno de uma estrela anã vermelha menor e menos luminosa que o nosso Sol, localizada a cerca de 124 anos-luz da Terra, na constelação de Leão. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, ou seja, 9,5 trilhões de quilômetros. Outro planeta também foi identificado orbitando essa estrela.
Mundo oceânico
Cerca de 5.800 planetas além do nosso sistema solar, chamados exoplanetas, foram descobertos desde a década de 1990. Os cientistas levantaram a hipótese da existência de exoplanetas cobertos por um oceano de água líquida habitável por microorganismos e com atmosfera rica em hidrogênio — os chamados mundos oceânicos.
Observações anteriores do Webb, que foi lançado em 2021 e entrou em operação em 2022, identificaram metano e dióxido de carbono na atmosfera do K2-18 b, primeira vez que moléculas à base de carbono foram descobertas na atmosfera de um exoplaneta na zona habitável de uma estrela.
“O único cenário que atualmente explica todos os dados obtidos até agora pelo JWST (James Webb Space Telescope), incluindo as observações passadas e presentes, é aquele em que o K2-18 b é um mundo oceânico repleto de vida”, disse Madhusudhan. “No entanto, precisamos estar abertos e continuar explorando outros cenários.”
Madhusudhan disse que com os mundos oceânicos, se existirem, “estamos falando de vida microbiana, possivelmente como a que vemos nos oceanos da Terra”.
A hipótese é que seus oceanos sejam mais quentes do que os da Terra. Questionado sobre possíveis organismos multicelulares ou até mesmo vida inteligente, Madhusudhan disse: “Não poderemos responder a essa pergunta neste estágio. A suposição básica é de vida microbiana simples”.
O DMS e o DMDS, ambos da mesma família química, são considerados como importantes bioassinaturas de exoplanetas. O Webb descobriu que um ou outro, ou possivelmente ambos, estavam presentes na atmosfera do planeta com um nível de confiança de 99,7%, o que significa que ainda há chance de 0,3% de a observação ser um acaso estatístico.
Os gases foram detectados em concentrações atmosféricas de mais de 10 partes por milhão por volume.
“Para referência, isso é milhares de vezes mais do que suas concentrações na atmosfera da Terra e não pode ser explicado sem atividade biológica com base no conhecimento existente”, afirmou Madhusudhan.
Cientistas que não participaram do estudo aconselham cautela.
“Os dados ricos do K2-18 b o tornam um mundo tentador”, disse Christopher Glein, cientista principal da Divisão de Ciências Espaciais do Southwest Research Institute, no Texas.
“Esses dados mais recentes são uma contribuição valiosa para nossa compreensão. Entretanto, devemos ter muito cuidado para testar os dados da forma mais completa possível. Estou ansioso para ver trabalhos adicionais e independentes sobre a análise de dados, que começarão já na próxima semana.”
*(Reportagem adicional de Stuart McDill)
*É proibida a reprodução deste conteúdo.
Internacional
Colômbia declara emergência sanitária por febre amarela

O governo da Colômbia declarou emergência sanitária por febre amarela. De acordo com o ministro da Saúde do país, Guillermo Afonso Jaramillo, os casos da doença vem sendo registrados na região desde setembro do ano passado. Ao longo deste ano, segundo ele, apesar dos esforços para conter as infecções, o cenário se agravou.
“Ao todo, temos 74 casos confirmados e 34 falecidos. É uma enfermidade com mortalidade de cerca de 50% em pessoas infectadas”, destacou Jaramillo, em vídeo onde declara a situação de emergência sanitária. Segundo ele, equipes de saúde visitam áreas de risco e passam de casa em casa para imunizar a população.
Na rede social X, a pasta pede que toda a população apta se vacine contra a febre amarela, no intuito de evitar complicações da doença. A faixa etária para receber a dose foi ampliada no país e, em regiões consideradas de maior risco para a doença, crianças a partir de 9 meses podem ser imunizadas.
A doença
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves. Causada por um vírus transmitido por mosquitos, ela possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre).
No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.
No ciclo silvestre, primatas não humanos são considerados os principais hospedeiros, amplificadores do vírus e são vítimas da doença assim como o ser humano que, neste ciclo, apresenta-se como hospedeiro acidental.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem início súbito de febre; dores no corpo em geral; calafrios; náuseas e vômitos; dor de cabeça intensa; fadiga; dores nas costas; e fraqueza.
A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.
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