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Capitão da seleção tricampeã mundial completaria 80 anos nesta quarta

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Conheci Carlos Alberto Torres quando era estagiário no Jornal dos Sports. Para quem estava ainda começando no jornalismo esportivo, em 1982, encontrar o Capitão do Tri sem esperar por isso, foi muito marcante. Eu fazia a cobertura do campeonato de juniores do Rio de Janeiro e Alexandre Torres, filho dele, era um meio-campo de destaque do Fluminense. Fui à sede do Tricolor nas Laranjeiras para uma entrevistá-lo, e não é que, de repente, o Capita apareceu?

Pouca gente sabe, mas Carlos Alberto tinha registro profissional de jornalista. Inclusive escrevia uma coluna no Jornal dos Sports, e esse elo serviu para a gente dar início à conversa e, também, a uma amizade. Não era difícil ser amigo dele, de tão acessível que era. Uma personalidade do futebol mundial, reconhecido pelos grandes mundo afora. Dos capitães que levantaram a taça de campeão do mundo, certamente era o mais idolatrado. Não custa lembrar que, só por causa dele, um canal de TV conseguiu idealizar um programa reunindo capitães de outras seleções, que só aceitaram participar porque ele estava presente.

Carlos Alberto Torres é o único capitão de uma seleção campeã mundial que marcou um gol na decisão do título. Capita fez o último gol do Brasil na vitória por 4 a 1 sobre a Itália na final da Copa de 1979, completando um passe de Pelé – Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

Para muitas publicações, dessas que fazem pesquisas sobre os melhores e maiores de todos os tempos, ele sempre esteve incluído como titular absoluto da lateral direita. Era visto como o Pelé da posição, o que já considero injusto porque ele era o Carlos Alberto. Ou ainda, o Capita, sem comparações. E é sempre bom frisar isso, porque ressalta a capacidade dele, dentro e fora de campo. Ou você acha que era fácil ser o “capitão” de uma seleção que tinha Pelé, Rivellino, Gérson, Clodoaldo, entre outros líderes?

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Carlos Alberto nasceu no Rio de Janeiro, há 80 anos (17 de julho de 1944). Foi revelado pelo Fluminense. Jogou no grande time do Santos, nos anos de 1960, e na Máquina Tricolor, nos anos 70. Entre um e outro, esteve na Copa de 1970, a do tricampeonato  e, antes de erguer a taça Jules Rimet, fez o último gol do Brasil naquele Mundial, completando um passe de Pelé. Feito, aliás, que nenhum outro capitão repetiu numa Copa do Mundo.

Fez sucesso também nos Estados Unidos, onde atuou no Cosmos, o time em que Pele já atuava. E há quem garanta que o Rei do Futebol só foi campeão por lá porque o Capita foi contratado para reforçar a equipe, que também tinha o alemão Beckenbauer.

Depois de pendurar as chuteiras, Carlos Alberto tornou-se técnico de futebol. Assumiu o Flamengo, em 1983, numa época em que eu trabalhava como repórter setorista do clube, também pelo Jornal dos Sports. Não media palavras, falava o que lhe vinha à mente. Lembro bem do dia em que mandou a célebre frase “Bigu e mais 10”, quando perguntaram a ele se o jovem meio-campista seria escalado como titular em um time cheio de estrelas, como Zico. Também foi dele a “tática motel”, de rodízio constante. Sabia criar situações e motivar o torcedor. O Flamengo, naquele ano, foi campeão brasileiro, mas o título que ele considerava mais importante, como treinador, viria 10 anos depois, quando dirigiu o Botafogo e conquistou a Taça Conmebol. Aliás, um mistério que perdura até hoje é para qual time o Capita torcia: Fluminense ou Botafogo? Nem a família sabia, garante o filho Alexandre.

Aliás, por defender o filho, o Capita comprou uma briga com o técnico Zagallo. Lembro muito bem de Carlos Alberto nos anos de 1990, na mesa de debates da TV Brasil, ao lado dos amigos Marcio Guedes e Alberto Léo. Irritado porque o Velho Lobo não convocava o filho dele, Carlos Alberto não se continha e ironizava o fato de Zagallo ir para o campo com uma bolsa pochete na cintura. Ao menos, fizeram as pazes depois. E não tinha como não ser assim. Carlos Alberto Torres é dos poucos que tão bem representaram o esporte brasileiro lá fora. Seu nome era, e ainda é, uma marca registrada dos anos de glória do nosso futebol. Por qualquer uma de suas características, do pai orgulhoso, do “capitão” linha dura, do craque, do humilde, do amigo, do ídolo, Carlos Alberto Torres é digno de ser celebrado e sua história vem apenas reafirmar o quanto regredimos no cenário do futebol mundial.

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Vitória anuncia contratação do técnico Fabio Carille

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© Dikran Sahagian/Vasco/Direitos Reservados

O Vitória anunciou, nesta quarta-feira (9), o acerto com o técnico Fabio Carille, que substitui Thiago Carpini, demitido após a derrota para o Confiança, na noite da última terça-feira (8), que valeu a desclassificação do Leão da Copa do Nordeste.

— EC Vitória (@ECVitoria) July 9, 2025

Segundo comunicado da equipe baiana, Fabio Carille estará no comando do Vitória já na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, “contra o Internacional [RS], no próximo sábado [12], às 16h30, no Beira-Rio, em Porto Alegre”.

O novo técnico do Leão da Barra se apresenta em Salvador na próxima quinta-feira (10). O contrato entre o Rubro-Negro e seu novo treinador terá duração de um ano.

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Esportes

Arthur Elias admite favoritismo do Brasil na Copa América

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O Brasil tem a responsabilidade de vencer a Copa América de futebol feminino, afirmou, nesta terça-feira (8), o técnico Arthur Elias em entrevista coletiva sobre a competição, que será disputada em Quito (Equador) entre os dias 12 de julho e 2 de agosto e que terá os jogos do Brasil transmitidos ao vivo pela TV Brasil.

“Encaro [a Copa América] como uma competição que nós temos, sim, a responsabilidade de vencer. O Brasil venceu oito de nove [edições], então não podemos fazer diferente. Queremos que a seleção evolua e conquiste mais do que conquistou. Mas entendendo que o futebol sul-americano, assim como no mundo inteiro, cresceu”, declarou o comandante do time canarinho.

Na entrevista, Arthur Elias deixou claro que a seleção brasileira passa por um processo de renovação, no qual novas jogadoras receberão oportunidades de mostrar seu valor: “Não adianta realizar um processo de renovação sem realmente dar oportunidade de serem convocadas e de jogarem”.

Transmissão da TV Brasil

A caminhada do Brasil na competição terá início no próximo domingo (13) contra a Venezuela. A bola rola a partir das 21h (horário de Brasília) no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, mas a transmissão da TV Brasil inicia antes, às 20h30. A narração será de Luciana Zogaib, com comentários de Brenda Balbi e Rachel Motta.

A Copa América reúne as 10 seleções filiadas à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), divididas em duas chaves de cinco times. O Brasil está no Grupo B. As brasileiras ainda terão pela frente a Bolívia (no dia 16 de julho a partir das 18h), o Paraguai (no dia 21 de julho às 21h) e a Colômbia (no dia 25 de julho novamente às 21h).

No Grupo A figuram Argentina, Chile, Peru, Uruguai e o Equador. Os dois primeiros colocados de cada chave avançam às semifinais, previstas para os dias 28 e 29 de julho. A decisão está agendada para o dia 2 de agosto.

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Luisa Stefani vai a final de duplas mistas no Torneio de Wimbledon

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Única brasileira remanescente no Torneio de Wimbledon, em Londres, a tenista Luisa Stefani está a uma vitória do título de duplas mistas, em parceria com o britânico Joe Salisbury. Nesta terça-feira (8), eles se classificaram à final após derrotarem os favoritos Marcelo Arevalo (El Salvador) e Zhang Shuai (China) – cabeças de chave 2 – por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(8-6) e 7/6(7-4).  Stefani e Salisbury decidirão o título na quinta (10) contra a dupla do holandês Sem Verbeek com a tcheca Katerina Siniaková. O horário ainda será definido pelos organizadores.

“Super feliz e animada pra ir com tudo nessa final. Mais um grande jogo, adversários fortíssimos e decidido no detalhe. Encaixamos alguns pontos muito bem jogados nos dois tie-breaks que foram decisivos para a vitória”, analisou Stefani, que faturou em 2023 o título de duplas no Aberto da Austrália, ao lado do gaúcho Rafael Matos.

Antes, a tenista paulista de 27 anos volta à quadra nesta quarta (9), ao lado da húngara Timea Babos. A partir das 10h10 (horário de Brasília) elas terão pela frente a dupla número 1 do mundo, formada pela norte-americana Taylor Townsend com a tcheca Katerina Siniaková , que também será adversária de Stefani na final das duplas mistas.

Melo e Matos se despedem de Wimbledon

A dupla 100% brasileira com Marcelo Melo e Rafael Matos deram adeus ao Grand Slam londrino nesta terça (8), ao serem superados por 2 sets a 0 pela parceria do australiano Rinky Hijikata e o neerlandês David Pel, com parciais de 7/6(7-5) e 6/4.

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