Esportes
Torcida diz que futebol feminino precisa melhorar para chegar ao ouro

A vitória da seleção feminina de futebol por 1 a 0 sobre a Nigéria, na estreia da Olimpíada de Paris, foi muito celebrada nesta quinta-feira(25) na Fanfest do Parque Villa-Lobos, na capital paulista. Apesar disso, os torcedores que acompanharam a partida afirmaram que será preciso melhorar alguns fundamentos para que, finalmente, o Brasil conquiste a medalha de ouro olímpica.
“Foi uma vitória no sufoco, por 1 a 0. Foi importante a vitória porque os próximos jogos são contra o Japão e a Espanha, que são seleções fortíssimas. Creio em uma medalha, mas vai ter que melhorar muito ainda”, disse Eduardo da Silva, de 43 anos, que foi à fanfest acompanhado da esposa e do filho. “Pelo elenco, o Brasil poderia ter produzido mais, mas tem o lance do nervosismo de estreia.”
Para Eduardo, o grande destaque da seleção brasileira nesta tarde foi Marta. “A Marta é nosso ícone. Tomara que ainda surjam outras Martas [no Brasil] e que não fiquemos só nessa”, afirmou.
Quem também acha que a seleção ainda pode melhorar é a torcedora Fernanda Zaguis, de 37 anos. “Vim aqui hoje torcer pelo Brasil. O jogo foi bom, mas temos uns pontos para melhorar, como o entrosamento da defesa. Tivemos boas oportunidades, e a Marta brilhou, como sempre, fazendo lances incríveis. Acho que, com o passar da competição, o entrosamento da equipe ainda vai melhorar.”
Para Fernanda, a expectativa é que Marta possa encerrar seu ciclo na seleção com “chave de ouro, conquistando a inédita medalha de ouro”.
Esporte e superação
A corredora Ana Luiza dos Anjos Garcez, mais conhecida como Ana Animal, também esteve na fanfest do Parque Villa-Lobos para torcer pelo Brasil na tarde de hoje. Conhecida pelo público paulistano por sempre estar presente nas principais competições esportivas torcendo pelo Brasil, ela chegou à fanfest com uma produção especial: portava uma corneta e estava com os cabelos trançados nas cores da bandeira nacional. “Para fazer esse cabelo aqui dói. Mas eu não posso ficar sem meu look do Brasil”, brincou.
“Vim correndo para cá. Nem almocei. Foi um desespero para chegar aqui, mas deu tempo de assistir [ao jogo]. Eu gostei do Brasil. As meninas são raçudas, mas precisam ter mais força para chutar. Precisam chegar mais perto para meter bica. Pode melhorar mais um pouco. Hoje eu estava aqui gritando, nervosa, arrancando meus cabelos”, enfatizou.
Ana Animal, que já viveu nas ruas de São Paulo, especialmente na região da Cracolândia, reconhece a importância do esporte. Foi nele que ela encontrou força e superação. “Sou ex-moradora de rua. Morei 23 anos na rua. Um ex-secretário de Esportes me viu na televisão e me perguntou se eu queria sair da rua. Ele me tirou de lá e me arranjou um lugar para ficar. Comecei a correr e larguei tudo. Graças ao esporte, eu estou aqui hoje, viva! Se não fosse pelo esporte, eu poderia estar morta ou na cadeia. Eu amo o esporte”, afirmou.
Espaço do torcedor
Pela primeira na história dos Jogos Olímpicos, uma fanfest oficial ocorre fora da cidade-sede. Chamada de Festival Olímpico Parque Time Brasil, a fanfest que foi criada no Parque Villa-Lobos está acompanhando, ao vivo, o desempenho dos atletas brasileiros em Paris em sete telões instalados no local. A programação também conta com interação com atletas e ex-atletas, megashows e uma área gastronômica.
Na tarde ensolarada desta quinta-feira, por exemplo, muitos pais levaram os filhos para acompanhar o jogo da seleção feminina de futebol. E, no intervalo das partidas, as crianças ainda puderam curtir as atrações promovidas por patrocinadores, como a piscina de surf, a parede de escalada e até uma apresentação de duas atletas da ginástica rítmica.
O festival é uma iniciativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em parceria com o DC Set Group e a Agência Deponto e será realizado até o dia 11 de agosto, quando terminam os Jogos de Paris. A expectativa dos organizadores do evento é que mais de 200 mil pessoas frequentem o espaço nesse período.
Esportes
Brasília é palco de “esquenta” para evento mundial de skate

Pico icônico do skate brasileiro, o Setor Bancário, no coração de Brasília, tornou-se palco das manobras de alguns dos melhores skatistas do planeta nesta sexta-feira (11).
Em uma ação promocional da Liga Internacional de Skate Street (SLS), atletas como o local Felipe Gustavo e Rayssa Leal, Pâmela Rosa, Giovanni Vianna e outros dividiram os obstáculos com os frequentadores habituais do lugar, atraindo a atenção de quem trabalha ou passou pelo local.
“O Setor Bancário é um dos maiores picos de skate do Brasil. Há mais de 25 anos, sempre que tenho oportunidade, eu ando aqui. E todo mundo que é ou vem a Brasília para andar de skate tem que dar um rolê aqui”, disse à Agência Brasil Felipe Gustavo, que é natural do Guará, região administrativa do Distrito Federal.
Aberta a todos os interessados, a sessão que reuniu celebridades e fãs contou com a distribuição de dinheiro e brindes para as melhores manobras realizadas pelos amadores que se arriscaram diante do público. Também serviu de “esquenta” para a etapa de Brasília da Liga Internacional de Skate Street, que acontece neste domingo (13), que será antecedida pela etapa de estreia do Circuito Banco do Brasil de Skate Street 2025, competição que, além de pontuar para o ranking brasileiro da modalidade, tem caráter classificatório para o ingresso na elite mundial do esporte.
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Skatistas participam de pré-evento do Street League Skate Boarding (SLS) – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Os dois eventos acontecerão em uma pista de street montada em plena Esplanada dos Ministérios. Na modalidade street, palavra que, no inglês, é sinônimo de rua, os skatistas demonstram suas habilidades encarando obstáculos que reproduzem o que encontram nas ruas, como degraus de escadas, corrimãos, bancos de rua e planos inclinados.
“A gente vai fazer história. E não será a única vez [da SLS] em Brasília”, comentou Gustavo, destacando que o evento servirá de estímulo para a galera local.
“Esperamos que, a partir deste evento, surjam várias oportunidades e que o skate cresça ainda mais na cidade”, disse.
Os ingressos para este sábado e domingo foram distribuídos gratuitamente, na internet, mas esgotaram em poucas horas, o que gerou críticas de quem não conseguiu garantir a entrada, principalmente porque, nas redes sociais do evento, é fácil encontrar internautas tentando vender os e-tickets, que embora tenham o nome e o CPF do titular, podem ser transferidos uma única vez para outra pessoa.
Quem vai ao evento poderá entrar com alimentos embalados e até duas garrafas transparentes de até 500 ml de água cada uma, devidamente lacradas, para consumo próprio. Não será permitido o ingresso com bebidas alcoólicas, copos e caixas térmicas, squeezes, isopores, garrafas e copos de vidro, alumínio, ferro, barro ou acrílico, fogos de artifício, isqueiros ou sinalizadores ou câmeras profissionais com lentes removíveis, com exceção dos profissionais de imprensa cadastrados.
Skatistas participam de pré-evento do Street League Skate Boarding (SLS) – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Também não será permitida a entrada com caixas de som, guarda-chuva, cigarros, mesmo que eletrônicos, e bandeiras de times ou faixas ou cartazes com informações ofensivas, políticas ou de cunho social, ambiental, racial, religioso ou sexual.
Esportes
Brasileiras apitam abertura da Copa América Feminina

O apito inicial da Copa América de futebol feminino será dado oficialmente às 21h (horário de Brasília) dessa sexta-feira (11) com o confronto entre Equador e Uruguai no Estádio Banco Guayaquil, em Quito. Porém, mesmo sem a presença da seleção, o Brasil estará em campo, com a arbitragem de Daiane Muniz, que terá como assistentes Leila Moreira e Maíra Mastella.
Já a seleção brasileira inicia a sua caminhada na competição no próximo domingo (13), quando medirá forças com a Venezuela a partir das 21h no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda. Esse confronto, assim como todos os outros que tiverem a participação do Brasil, contarão com a transmissão da TV Brasil.
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A Copa América reúne as 10 seleções filiadas à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), divididas em duas chaves de cinco times. O Brasil está no Grupo B. As brasileiras ainda terão pela frente a Bolívia (no dia 16 de julho a partir das 18h), o Paraguai (no dia 21 de julho às 21h) e a Colômbia (no dia 25 de julho novamente às 21h).
No Grupo A figuram Argentina, Chile, Peru, Uruguai e o Equador. Os dois primeiros colocados de cada chave avançam às semifinais, previstas para os dias 28 e 29 de julho. A decisão está agendada para o dia 2 de agosto.
Esportes
Luisa Stefani é vice-campeã de duplas mistas no Torneio de Wimbledon

A parceria da brasileira Luisa Stefani com o anfitrião Joe Salisbury ficou bem perto de conquistar o título de duplas mistas no Torneio de Wimbledon, em Londres (Inglaterra), mas acabou superada no detalhe e ficou com o vice-campeonato. Na final disputada nesta quinta-feira (10) na quadra central do All England Club, Stefani e Salisbury fizeram uma partida parelha com a dupla da tcheca Katerina Siniakova com o holandês Sem Verbeek. Ao fim de quase duas horas de embate, os adversários saíram vitoriosos por 2 sets a 0, com um duplo 7/6. As duas parciais foram decididas em tie-breaks, ambas por 7-3.
Medalista olímpica nos Jogos de Tóquio 2020 ao lado de Laura Pigossi, Stefani já entrou para a história ao encerrar um jejum de de 58 anos sem tenistas brasileiras em finais. Referência do tênis feminino no país, Maria Esther Bueno foi a última a decidir o título de mistas em 1967 e, na ocasião, também foi vice-campeã.
Após a partida, ainda muito emocionada, Stefani relembrou a sua caminhada desde que retornou às quadras em no final de 2022, depois de um ano se recuperando de uma cirurgia no joelho direito.
“Especialmente no tênis, estamos sempre buscando mais. Sempre queremos fazer melhor, mas às vezes precisamos dar um passo para trás e nos orgulhar do quanto avançamos, de quantas coisas boas estamos fazendo… Pelo tênis brasileiro. E principalmente jogando aqui com o Joe no Reino Unido. Quer dizer, são muitas estreias e sim, estou muito orgulhosa de estar aqui”, disse a paulista de 27 anos, que precisou de atendimento fisioterápico durante o segundo set, após sentir dores na região lombar e na perna.
Há dois anos, Stefani foi campeã de duplas mistas ao lado do gaúcho Rafael Matos em outro Grand Slam o Aberto da Austrália, Na atual temporada, a brasileira faturou o título de duplas femininas do WTA 500 de Estrasburgo (França), ao lado da húngara Timea Babos.
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