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Internacional

Reino Unido começa a cobrar por autorização de viagem para brasileiros

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A partir desta quarta-feira (8), brasileiros e viajantes de dezenas de outras nacionalidades que quiserem ingressar no Reino Unido terão que pagar 10 libras esterlinas, o equivalente a cerca de R$ 77 no câmbio atual, pela chamada Autorização de Viagem Eletrônica (ETA, na sigla em inglês).

A medida aplica-se a portadores de todos os tipos de passaportes (comum, oficial ou diplomático) sem nacionalidade britânica ou irlandesa que desejarem visitar um dos quatro países que integram o Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales), incluindo bebês e crianças.

Segundo o governo britânico, o ETA não será exigido de quem já possui visto ou permissão para viver, trabalhar ou estudar no Reino Unido.

Com a autorização, será possível permanecer em território britânico por até seis meses. O ETA, contudo, não possibilita ao viajante realizar qualquer tipo de trabalho remunerado ou não remunerado, exceção a quem tiver o chamado visto Creative Worker.

A autorização pode ser obtida por meio de aplicativo para iPhone e do site do próprio governo britânico.

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Para solicitar a ETA, o requerente precisará enviar uma cópia digitalizada do passaporte original; uma foto do seu rosto e informar o número de um cartão de crédito ou débito. Cada viajante deve fazer sua requisição individualmente. Em nota divulgada na primeira quinzena de dezembro, o Itamaraty informou que, segundo as autoridades britânicas, as solicitações serão respondidas em até 3 dias úteis, em média.

Outras orientações estão disponíveis no site do Ministério das Relações Exteriores.

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Internacional

Médicos sem Fronteiras tem 12º profissional morto em Gaza

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A organização Médicos sem Fronteiras (MSF) registrou o 12º profissional morto na Faixa de Gaza desde outubro de 2023. Abdullah Hammad foi assassinado pelo Exército israelense no último dia 3 de julho na região sul do território. 

“As forças israelenses atacaram deliberadamente um grupo de pessoas que aguardavam por caminhões de ajuda, incluindo Abdullah, sem qualquer advertência prévia”, afirma o MSF.

Abdullah era higienista, profissional responsável pela desinfecção e manutenção do ambiente hospitalar seguro e livre de microrganismo, e havia trabalhado na clínica do MSF em Al Mawasi por um ano e meio. 

“A MSF está chocada e profundamente triste com esta tragédia atroz”, disse em nota.

Pelo menos 16 pessoas foram mortas no total no mesmo incidente, de acordo com as equipes médicas do hospital Nasser. 

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Abdullah Hammad é carregado no hospital Nasser após ter sido baleado por forças israelenses, quando tentava coletar um saco de farinha no sul de Gaza. Foto: Médicos sem Fronteiras/Divulgação

“O grupo esperava desesperadamente para coletar farinha de um caminhão de assistência em Khan Younis, no sul de Gaza, próximo a uma usina de dessalinização na região, onde um episódio semelhante já havia ocorrido em 17 de junho”, informou a organização humanitária.

Segundo o coordenador de emergência de MSF em Gaza, Aitor Zabalgogeazkoa, é provável que o número real de mortos seja muito maior, pois o Exército israelense se recusou a permitir que os corpos fossem retirados do local. 

“As forças israelenses então ordenaram que as pessoas que estavam tentando recolher farinha saíssem imediatamente. O nível de desespero por alimentos em Gaza está nesse momento além de qualquer compreensão. A capacidade das agências humanitárias de atender às necessidades urgentes está restrita ao mínimo necessário. As autoridades israelenses estão limitando as movimentações e a circulação de suprimentos e criaram uma maneira militarizada de distribuir alimentos que é degradante e mortal. A situação de fome sistêmica e deliberada a que os palestinos estão sendo submetidos há mais de 100 dias está levando as pessoas em Gaza ao limite. Esta carnificina precisa acabar agora”, disse Aitor, em nota.

No dia 4 de julho, a Organização das Nações Unidas (ONU) registrou 613 mortes em pontos de distribuição de alimentos em Gaza. Os números abrangiam o período de 27 de maio a 27 de junho. 

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Profissionais do MSF que estiveram recentemente na Faixa de Gaza relataram um cenário de terra devastada pelos bombardeios do exército israelense.

Segundo a coordenadora do MSF em Jerusalém Oriental, Damares Giuliana, que atendia os territórios de Gaza e Cisjordânia, 94% dos hospitais de Gaza estão fora de funcionamento porque foram bombardeados ou despejados. Os 6% que ainda funcionam também foram danificados.

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Internacional

Cessar-fogo em Gaza pode ser alcançado, mas deve levar tempo

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 As discordâncias nas negociações de cessar-fogo em Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas, em andamento no Catar, podem ser superadas, mas pode levar mais do que alguns dias para se chegar a um acordo, disseram autoridades israelenses nesta terça-feira (8).

A nova tentativa dos mediadores dos Estados Unidos, do Catar e Egito para interromper os combates no enclave ganhou ritmo desde domingo (6), quando os dois lados iniciaram conversas indiretas em Doha e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, partiu para Washington.

Netanyahu se reuniu nessa segunda-feira (7) com o presidente dos EUA, Donald Trump, que disse na véspera da reunião que um cessar-fogo e um acordo sobre reféns poderiam ser alcançados nesta semana. O líder israelense tem encontro agendado com o vice-presidente J.D. Vance nesta terça-feira.

O enviado de Trump, Steve Witkoff, que desempenhou papel importante na elaboração da proposta de cessar-fogo, viajará para Doha esta semana para participar das discussões, disse ontem a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, a repórteres. 

A proposta de cessar-fogo prevê a libertação gradual dos reféns, a retirada das tropas israelenses de partes de Gaza e discussões sobre o fim total da guerra.

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O Hamas exige, há muito tempo, o fim da guerra antes de libertar os reféns restantes; Israel insiste que não concordará em encerrar a luta até que todos os reféns sejam libertados e o Hamas desmantelado. Acredita-se que pelo menos 20 dos 50 reféns restantes em Gaza ainda estejam vivos.

Fontes palestinas disseram, na segunda-feira, que havia diferenças entre os lados sobre a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Autoridades israelenses de alto escalão, em entrevista a jornalistas em Washington, disseram que pode levar mais do que alguns dias para finalizar os acordos em Doha, mas não entraram em detalhes sobre os pontos de atrito. Outra autoridade israelense afirmou que houve progresso.

O ministro israelense Zeev Elkin, que faz parte do gabinete de segurança de Netanyahu, afirmou que há “chance substancial” de que um cessar-fogo seja acordado. “O Hamas quer mudar algumas questões centrais, não é simples, mas há progresso”, declarou ele à emissora pública israelense Kan nesta terça-feira.

A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando militantes liderados pelo Hamas invadiram Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e levando 251 reféns para Gaza.

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A campanha subsequente de Israel contra o Hamas em Gaza já matou mais de 57 mil palestinos, de acordo com as autoridades de saúde locais, deslocou quase toda a população de mais de 2 milhões de pessoas, provocou uma crise humanitária no enclave e deixou grande parte do território em ruínas.

(Reportagem adicional da redação em Jerusalém)

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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Internacional

Trump ameaça países que se alinhem ao Brics com tarifa de 10%

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Em meio à reunião de cúpula do Brics, que ocorre no Rio de Janeiro, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou taxas extras a produtos de países que se alinhem ao grupo, formado por 11 nações, entre elas, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A publicação foi feita em seu perfil na rede Truth Social.

“Qualquer país que se alinhe às políticas antiamericanas do Brics será taxado com tarifa extra de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado pela atenção em relação a essa questão”, escreveu Trump.

No domingo (6), a declaração de líderes do Brics criticou medidas protecionistas adotadas no comércio global. 

“Reiteramos nosso apoio a um sistema multilateral de comércio baseado em regras, aberto, transparente, justo, inclusivo, equitativo, não discriminatório e consensual, com a OMC em seu núcleo, com tratamento especial e diferenciado (TED) para seus membros em desenvolvimento”, destacou a declaraçõ.

Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, compõem o Brics a Arábia Saudita, o Irã, os Emirados Árabes, a Indonésia, o Egito e a Etiópia. Mais dez países são parceiros do grupo: Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

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