Internacional
Incêndio florestal em Nova Jersey pode se tornar o maior do estado

Um incêndio florestal extenso em Pinelands, em Nova Jersey, próximo a cidades litorâneas do Oceano Atlântico, pode se tornar o maior do estado em cerca de 20 anos, já tendo consumido cerca de 4.700 hectares, informaram autoridades.
O incêndio florestal de Jones Road se espalhou em menos de 24 horas e estava 30% contido, disse o Serviço de Bombeiros de Nova Jersey em postagem na rede X. Acrescentou que o fogo não está mais ameaçando áreas povoadas.
O incêndio pode se tornar o maior de Nova Jersey em cerca de 20 anos, informou Shawn LaTourette, comissário de proteção ambiental do estado. Um incêndio em maio de 2007 na mesma área consumiu cerca de 6.900 hectares.
A vice-governadora Tahesha Way decretou estado de emergência nessa quarta-feira, já que o governador Phil Murphy está em viagem ao exterior.
“Neste momento, não houve perda de vidas e nenhuma casa foi danificada”, disse Way no X na manhã dessa quarta.
Até agora, em 2025, Nova Jersey teve quase o dobro de incêndios florestais do que o normal, com 662 incêndios florestais queimando 6.700 hectares.
O incêndio começou na terça-feira na Greenwood Forest Wildlife Management Area, perto dos municípios de Lacey, Ocean e Barnegat, no condado de Ocean, aproximadamente na metade do caminho entre Asbury Park e Atlantic City. A área, com população estimada de 64 mil habitantes, fica a cerca de 24 quilômetros da costa do Oceano Atlântico.
Os moradores foram forçados a deixar suas moradias na terça-feira, mas as ordens de retirada foram suspensas ontem. Além disso, um trecho da Garden State Parkway, uma importante rodovia norte-sul, foi fechado na terça-feira, mas reaberta nessa quarta.
A causa do incêndio continua sendo investigada, e não há um cronograma para a contenção total.
Espera-se que o fogo continue a queimar por vários dias até que chova, disseram os bombeiros de Nova Jersey.
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Internacional
Ataques israelenses matam dezenas em Gaza enquanto Trump visita região

Ataques militares israelenses mataram pelo menos 60 pessoas na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (15) , disseram médicos palestinos, enquanto os Estados Unidos e os mediadores árabes pressionam por um acordo de cessar-fogo, e o presidente dos EUA, Donald Trump, visita o Oriente Médio.
A maioria das vítimas, incluindo mulheres e crianças, foi morta em Khan Younis, no Sul de Gaza, em ataques aéreos que atingiram casas e barracas, disseram eles.
Entre os mortos estava o jornalista local Hassan Samour, que trabalhava para a estação de rádio Aqsa, administrada pelo Hamas, e foi morto junto com 11 membros da família quando sua casa foi atingida, segundo os médicos.
Os militares israelenses não comentaram a morte do jornalista. Eles intensificaram a ofensiva em Gaza enquanto tentam erradicar o Hamas, em retaliação aos ataques mortais que o grupo militante palestino realizou contra Israel em outubro de 2023.
Em comunicado, o Hamas disse que Israel estava fazendo uma “tentativa desesperada de negociar sob a cobertura de fogo”, à medida que conversações indiretas de cessar-fogo ocorriam entre Israel e o Hamas, envolvendo enviados de Trump e mediadores do Catar e do Egito em Doha.
Israel realizou os últimos ataques no dia em que os palestinos marcam a Nakba, ou catástrofe, quando centenas de milhares de pessoas fugiram ou foram forçadas a fugir de suas cidades natais e vilarejos durante a guerra de 1948 no Oriente Médio, que deu origem ao Estado de Israel.
Com a maioria dos 2,3 milhões de pessoas em Gaza deslocadas internamente, alguns residentes do pequeno enclave dizem que o sofrimento é maior agora do que na época da Nakba.
“O que estamos vivenciando agora é ainda pior do que a Nakba de 1948”, afirmou Ahmed Hamad, um palestino da Cidade de Gaza que foi deslocado várias vezes.
“A verdade é que vivemos em um estado constante de violência e deslocamento. Onde quer que vamos, enfrentamos ataques. A morte nos cerca por toda parte.”
As autoridades de saúde palestinas dizem que os ataques israelenses aumentaram desde que Trump iniciou uma visita na terça-feira (13) aos Estados do Golfo da Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, que muitos palestinos esperavam que ele usasse para pressionar por uma trégua.
Ontem, os ataques israelenses ao enclave mataram pelo menos 80 pessoas, segundo autoridades de saúde locais.
Internacional
Lula: Mujica mostrou “que luta política e doçura podem andar juntas”

Ainda em viagem à China, com fuso horário 11 horas à frente do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nota oficial, na noite desta terça-feira (13), manhã de quarta-feira (14) em Pequim, em que afirma ter recebido com tristeza a notícia do falecimento de José Pepe Mujica, aos 89 anos.
Lula exaltou a trajetória do velho amigo.
“Amanheci em Pequim com a triste notícia de que Pepe Mujica partiu hoje, nos deixando cheios de tristeza, mas também de muitos aprendizados. Sua vida foi um exemplo de que a luta política e a doçura podem andar juntas. E de que a coragem e a força podem vir acompanhadas da humildade e do desapego”, escreveu Lula.
“Em seus quase 90 anos de vida, Mujica combateu fervorosamente a ditadura que um dia existiu em seu país. Defendeu, como poucos, a democracia. E nunca deixou de militar pela justiça social e o fim de todas as desigualdades”, prosseguiu o presidente.
Mujica se tornou um dos grandes ícones da esquerda na América Latina, ao longo deste século, ganhando admiração para além do seu país de origem, o Uruguai, reforçou o presidente Lula.
“Sua grandeza humana ultrapassou as fronteiras do Uruguai e de seu mandato presidencial. A sabedoria de suas palavras formou um verdadeiro canto de unidade e fraternidade para a América Latina. E sua forma de compreender e explicar os desafios do mundo atual continuará guiando os movimentos sociais e políticos que buscam construir uma sociedade mais igualitária”, completou o presidente.
O último encontro entre os dois ocorreu na chácara de Mujica, nos arredores da capital uruguaia, no fim do ano passado. Na ocasião, Lula condecorou Mujica com a Ordem do Cruzeiro do Sul, a maior honraria concedida pelo Estado brasileiro a cidadãos estrangeiros.
Lula deve iniciar o retorno ao Brasil nas próximas horas, em uma viagem que levará mais de 24 horas.
O Palácio do Planalto ainda não informou se o presidente comparecerá ao velório de Mujica em Montevidéu, que deve ter início na manhã desta quarta-feira, segundo informam jornais uruguaios.
Luto oficial
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, decretou luto oficial de três dias pela morte de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai.
Internacional
Presidente da Colômbia sugere greve geral após acusar Senado de fraude

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, convocou um processo de mobilização popular e sugeriu a construção de uma greve geral no país contra a decisão do Senado dessa semana que rejeitou, por 49 votos contra 47, a proposta de consulta popular sobre as reformas trabalhista, de saúde e de aposentadoria feita pelo governo.
“O presidente da república convoca toda a população para as assembleias populares municipais, desde hoje até o domingo [dia 18]; então devemos discutir a decisão a tomar: se aceitamos a fraude ou vamos exercer o direito à greve geral”, afirmou Petro em rede social, nesta quinta-feira (15).
Ainda em viagem à China, Petro acusou o Senado de fraudar a votação encerrando a sessão antes que todos os parlamentares tivessem a oportunidade de registrar o voto. Movimentos sociais e apoiadores da reforma realizam protestos nesta sexta-feira (16) em cidades colombianas.
A reforma trabalhista, por exemplo, prevê limitar a jornada de trabalho diurna, com pagamento de horas extras para as horas trabalhadas à noite, aos sábados, domingos e feriados. O presidente colombiano, o primeiro de esquerda da história do país, disse que “dinheiro fluiu” para que os senadores “obstruíssem o direito de o povo trabalhar e viver melhor”, acusando o presidente do Senado, Efraín Cepeda, de “evidente fraude”.
“49 senadores não são maioria e não deixaram votar a maioria”, reclamou Petro, acrescentando que apresentará novo pedido de consulta popular, agora com uma pergunta nova para reforma da saúde que também tenta fazer avançar no Congresso.
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“Apresento na segunda-feira [dia 19] a consulta popular com uma nova pergunta: que baixe o preço dos medicamentos no país e permita que o Estado compre e produza os medicamentos essenciais para as principais doenças”, revelou Petro.
O governo colombiano reclama que apenas 96 dos 108 senadores votaram. A senadora governista Martha Peralta alegou que o processo de votação teve menos de 3 minutos de duração e que não teve tempo de votar.
Petro cita o caso do senador Ciro Ramirez, preso acusado de corrupção e solto no início do mês. Ele voltou ao Senado dias antes da votação e rejeitou a consulta popular. “Soltaram um senador corrupto preso para dar o voto que põe mordaça à voz do povo”, denunciou.
Segundo o ministro do Interior colombiano, Armando Benedetii, o governo denunciará a votação à Suprema Corte do país. “Não deixaram votar, ao menos, quatro senadores pelo sim [à consulta]”, disse.
O presidente do Senado, Efraín Cepeda, negou a acusação de fraude argumentando que a consulta popular não era necessária e que Petro queria fazer politicagem com recursos públicos ao consultar a população.
“Congresso não é apêndice do Executivo. Não é o momento de destruir 750 milhões de pesos em uma consulta popular quando a discussão no Congresso custa zero pesos. Meu compromisso é impulsionar uma reforma que gere emprego e não mais informalidade”, disse o presidente da Casa.
Consulta popular
O presidente colombiano Gustavo Petro tenta, desde o início da sua gestão, aprovar reformas sociais que alega que foi eleito para promover. Sem maioria no Congresso, os projetos têm dito dificuldade em avançar.
Entre os temas tratados pela reforma trabalhista, estão ainda a regulação da licença paternidade; a melhoria da remuneração para jovens aprendizes e medidas para criar maior estabilidade laboral, priorizando os contratos por tempo indefinido e limitando os contratos temporários de emprego.
Petro tem apenas mais um ano para o fim do mandato, sem direito à reeleição. Apesar de permitida durante os mandatos de Álvaro Uribe (2002-2010) e Juan Manuel Santos (2010-2018), o instituto da reeleição foi proibido em 2015.
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