Saúde
Saúde investe em Dia D nacional para alavancar vacinação contra gripe

O Ministério da Saúde aposta na retomada do Dia D Nacional de Vacinação para alavancar a campanha contra a gripe e cumprir a meta de vacinar 90% do público-alvo.
No ano passado, o projeto do Dia D foi disponibilizado aos estados e apenas 16 unidades participaram da ação. Ao final da campanha nacional, mais de 23 milhões de pessoas que faziam parte dos grupos prioritários deixaram de se vacinar, e a cobertura foi de apenas 55%.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, a estratégia de promover novamente um Dia D Nacional foi pactuada com os secretários estaduais e municipais de saúde. A primeira edição deste ano está marcada para o dia 10 de maio, sábado, véspera do Dia das Mães.
“Vamos mobilizar o Sistema Único de Saúde no país inteiro. Além da mobilização, vamos fazer busca ativa, ir atrás daqueles grupos prioritários. Toda a rede está focada para que, até o inverno, a gente consiga garantir uma boa cobertura de vacinação contra a influenza”, afirmou o ministro, em evento nesta quinta-feira (24).
O ministro também afirmou que os municípios estão recebendo recursos para diversificar as ações durante a campanha, como a aplicação da vacina em locais de grande circulação, e em horários estendidos. A pasta também fez parcerias com as plataformas digitais para divulgar a campanhas nas redes sociais e está mobilizando líderes comunitários e religiosos.
“Levamos o Zé Gotinha a igrejas evangélicas e católicas, e estamos conversando com rabinos, religiões de matriz africana, lideranças muçulmanas, porque as igrejas também são espaço muito importante de divulgação dos valores para as pessoas compreenderem que vacinar é um ato de vida, de amor, é salvar vidas.”
Saúde
Dia Mundial do Doador de Sangue: uma única doação pode salvar 3 vidas

No Dia Mundial do Doador de Sangue, lembrado neste sábado (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que uma única doação de sangue é capaz de ajudar a salvar até três vidas.
“A generosidade dos doadores salva vidas, fortalece comunidades e personifica o espírito de solidariedade. É um dia para agradecer, mas também para destacar a necessidade contínua e urgente de doações de sangue seguras e regulares”.
Para a entidade, o acesso a sangue e produtos sanguíneos seguros é considerado essencial para uma cobertura universal de saúde, além de figurar como um componente essencial de sistemas de saúde eficazes.
“Governos e entidades parceiras devem investir em programas nacionais de sangue fortes de forma a garantir acesso universal a transfusões de sangue seguras”, reforçou a OMS.
Os objetivos da campanha, este ano, incluem:
- conscientizar o público sobre a necessidade crítica de doações de sangue e de plasma e sobre o impacto que essas doações têm na vida dos pacientes;
- incentivar doadores novos e já existentes a doar sangue regularmente, ajudando a garantir um suprimento de sangue estável e suficiente;
- destacar o impacto positivo dos doadores de sangue na saúde e no bem-estar de outras pessoas e promover valores como solidariedade e compaixão por meio da doação de sangue;
- mobilizar o apoio de governos e parceiros de desenvolvimento para investir e sustentar programas nacionais de doação de sangue, a fim de alcançar o acesso universal à transfusão de sangue segura em todo o mundo.
“Qualquer pessoa, em qualquer lugar, que precise de uma transfusão deve ter acesso oportuno a sangue seguro. No entanto, em muitos casos, especialmente em emergências ou quando sistemas de doação ainda estão em desenvolvimento, a demanda frequentemente supera a oferta”, alertou a OMS.
Saúde
Goiás confirma 1º caso de gripe aviária em galinhas criadas em quintal

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou a detecção do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Goiás. O caso foi registrado em aves de subsistência (fundo de quintal) no município de Santo Antônio da Barra, região sudoeste do estado.
Em nota, a Agrodefesa informou que a notificação da suspeita foi feita à agência na última segunda-feira (9), incluindo relatos de mortes de aproximadamente 100 galinhas que apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face.
“Assim que notificada, a Agrodefesa atuou de forma imediata, enviando equipes técnicas, em até 12 horas, para realizar a interdição das propriedades e a coleta de amostras, seguindo rigorosamente os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola”, destacou o comunicado.
>>Gripe aviária: tire suas dúvidas sobre doença que afeta aves
As análises foram feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura e Pecuária. Após a confirmação, equipes da Agrodefesa foram mobilizadas e permanecem na região com ações de controle sanitário, investigação epidemiológica e reforço das orientações à população.
As ações emergenciais incluem vigilância em um raio de 10 quilômetros ao redor do foco, com monitoramento intensivo do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações e reforço nas barreiras sanitárias, suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas nas regiões afetadas e ações de educação sanitária.
“O caso não deve impactar as exportações de carnes e ovos, pois não envolve aves comerciais. Importante também reforçar que a influenza aviária não representa risco à saúde humana quando não há contato direto com aves doentes e que o consumo de carne de aves e de ovos continua seguro para a população”, destacou a nota.
No comunicado, a Agrodefesa ressaltou que um outro possível foco da doença, que havia sido notificado também no dia 9 na cidade de Montes Claros de Goiás, testou negativo para influenza aviária.
A orientação do órgão é que produtores, criadores e a própria população em geral notifiquem imediatamente qualquer morte súbita ou sinais de doença em aves pelo número de WhatsApp (62) 98164-1128.
Saúde
Unidades de saúde do Rio terão placas com textos críticos ao aborto

As unidades de saúde da cidade do Rio de Janeiro serão obrigadas a colocar placas ou cartazes com informações críticas ao aborto. A Lei nº 8.936, de 12 de junho de 2025 foi sancionada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) e publicada nessa sexta-feira (13) no Diário Oficial do Município.
O Projeto de Lei nº 2486, de 2023, é de autoria dos vereadores Rogério Amorim (PL), Rosa Fernandes (PSD) e Marcio Santos (PV). Estão incluídos na nova lei unidades hospitalares, instituições de saúde, clínicas de planejamento familiar e outros estabelecimentos relacionados à saúde municipal. No texto do projeto de lei, os autores citam como justificativas as consequências para a saúde física e mental de quem faz aborto.
“Os procedimentos relacionados ao aborto, sejam eles legais ou ilegais, podem ter sérias implicações para a saúde física e mental das pessoas envolvidas. É essencial que aqueles que enfrentam uma situação de gravidez indesejada tenham conhecimento completo sobre as opções disponíveis, os riscos associados a cada uma delas e as consequências a longo prazo de suas decisões”, diz o texto.
A lei determina que os cartazes ou placas devem ter as seguintes frases:
- “Aborto pode acarretar consequências como infertilidade, problemas psicológicos, infecções e até óbito”
- “Você sabia que o nascituro é descartado como lixo hospitalar?”
- “Você tem direito a doar o bebê de forma sigilosa. Há apoio e solidariedade disponíveis para você. Dê uma chance à vida!”
Caso o gestor responsável pela unidade de saúde se negue a colocar os textos, a lei prevê advertência, seguida de multa de R$ 1 mil nos casos de reincidência.
No ofício enviado ao presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlos Caiado (PSD), o prefeito Eduardo Paes, que tinha o poder de veto, comunica ao chefe do Legislativo municipal a aprovação da lei.
A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a prefeitura do Rio para comentar a decisão e o espaço permanece aberto para resposta.
>>Saiba como é a legislação sobre aborto pelo mundo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aborto é “uma intervenção de saúde comum” e é “muito seguro quando realizado com um método recomendado pela OMS, adequado à duração da gravidez e por alguém com as habilidades necessárias”. A organização defende ainda que a “falta de acesso a um aborto seguro, oportuno, acessível e respeitoso é uma questão crítica de saúde pública e direitos humanos”.
Líder feminista critica lei
“Um crime dar informação falsa sobre saúde”, disse a enfermeira e líder feminista Paula Vianna sobre a lei. Ela é uma das coordenadoras do Grupo Curumim, uma organização não governamental (ONG) que defende os direitos das mulheres.
“É com pesar enorme que o prefeito do Rio de Janeiro sancionou uma lei que traz informações falsas sobre o processo de abortamento. Sou enfermeira, trabalho há mais de 40 anos com a saúde das mulheres. É um desserviço enorme para a população. Informações que não são baseadas em evidências científicas, que não seguem o que a Organização Mundial da Saúde recomenda”, diz Vianna.
Segundo o Código Penal e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, o aborto é permitido em três situações: gravidez decorrente de estupro e estupro de vulnerável (menores de 14 anos); se há risco de vida para a mulher; e em caso de anencefalia fetal (não formação do cérebro do feto).
“Estamos muito apreensivas com esse tipo de ação sobre uma pública que já é estabelecida com muita dificuldade, que é a política de atendimento à mulher vítima de violência sexual. Essas informações vão acarretar em prejuízos individuais e públicos”, afirma.
“Tantas coisas a fazer para evitar que os abortos sejam feitos de maneira clandestina e insegura. Melhorar o planejamento reprodutivo do município, fazer oferta de métodos contraceptivos. É com isso que o prefeito deve se preocupar. E não em colocar informações falsas num momento que as pessoas estão mais fragilizadas”, complementa a líder feminista.
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