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Economia

CNI: indústria da construção está empregando mais no país

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A indústria da construção civil aumentou sua capacidade operacional e está empregando mais no Brasil. Dados são da pesquisa Sondagem da Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o levantamento, o índice de evolução do nível de número de empregados da construção ficou em 50,7 pontos em maio de 2023. O resultado é melhor do que o registrado em maio de 2022 (48,9 pontos) e em abril de 2023 (50 pontos).

“A alta chama mais atenção por estar acima da média histórica para o período. Maio é um mês de queda no emprego, com média de 45,1 pontos”, informou a CNI. Segundo a entidade, dados acima da linha divisória de 50 pontos indicam crescimento do emprego; e abaixo sugerem queda.

Nível de atividade 

O boletim avaliou o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção e a utilização da capacidade operacional, que apresentou o melhor resultado para maio desde 2014.

No primeiro caso, foi observado aumento de 0,1 ponto na comparação entre abril e maio de 2023, passando de 49,7 para 49,8 pontos – variação que, do ponto de vista da CNI, representa “estabilidade”, por estar muito próximo da linha de 50 pontos. Em maio de 2022 este índice estava em 49,5 pontos.

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O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, destaca que o resultado obtido em maio “é maior que a média histórica para o mês”, que é de 46,3 pontos. “Isso significa que a quase estabilidade da atividade em maio de 2023 é exceção, pois usualmente temos queda da atividade na passagem de abril para maio”, explicou.

Já a Utilização da Capacidade Operacional aumentou 1 ponto percentual entre abril e maio de 2023, encerrando o mês em 67%. “Além de positivo, esse resultado é maior que a média da UCO para meses de maio (62%). Adicionalmente, é o maior valor de UCO para o mês de maio desde 2014, quando a capacidade operacional foi 70%”, avalia a CNI.

Expectativa

Os índices de expectativas da indústria da construção recuam em junho, apesar dos dados positivos com relação ao desempenho do setor.

“Todos os índices de expectativas para os próximos seis meses da indústria da construção recuaram em junho de 2023. Apesar da queda, os indicadores estão acima dos 50 pontos, o que mostra otimismo do empresário do setor, mesmo que mais moderado”, destacou a CNI.

Segundo a entidade, o índice de expectativa de compra de insumos e matérias-primas caiu 2,1 pontos, ficando em 52,9 pontos. Já o índice de expectativa do número de empregados caiu 1,7 ponto, para 53 pontos.

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A CNI observou “quedas mais moderadas” nos índices de expectativas relacionados ao nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços.

“O índice de expectativa em relação ao nível de atividade recuou 0,5 ponto, passando para 54,3 em junho. E o índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços caiu 0,6 ponto, passando para 52,9 pontos, na passagem de maio para junho.”

O índice que mede “intenção de investimento” recuou 1,8 ponto de maio para junho de 2023, passando de 45,4 pontos para 43,6 pontos. “Apesar da queda, o índice permanece em patamar elevado na comparação com a média para junho, de 35,1 pontos”, informa a entidade.

Confiança sobe

Segundo o levantamento da CNI, foi observada uma alta de 0,3 ponto em junho no Índice de Confiança do Empresário (ICEI), passando de 51,9 pontos para 52,2 pontos.

Por estar se afastando da linha de corte (50 pontos), a variação significa, de acordo com a entidade, que o empresário do setor da construção está com uma confiança “ligeiramente maior e mais disseminada”.

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A CNI acrescenta que todos os componentes do ICEI da construção mostraram, também, “avanço moderado” na passagem de maio para junho. Tanto o Índice de Condições Atuais como o Índice de Expectativas aumentaram 0,3 ponto no período.

H. Eduardo Pessoa é Jornalista com DRT e Desenvolvedor Front-End de diversos Portais de Notícias como este, destinados à Empreendedores, Jornalistas e Pequenas e Médias Empresas. Experiência de mais de 12 mil notícias publicadas e nota máxima de satisfação no Google e Facebook, com mais de 100 avaliações de clientes. Faça seu Portal conosco.

Economia

Dólar cai para R$ 5,56 à espera de pacote fiscal

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Em meio à expectativa para o anúncio de um pacote fiscal no Brasil, o dólar alternou altas e baixas, mas voltou a cair e a fechar no menor valor desde outubro. A bolsa de valores recuou pela quarta vez seguida e continua no menor nível em um mês.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (9) vendido a R$ 5,563, com queda de 0,14%. A cotação encostou em R$ 5,60 por volta das 10h30, caiu para R$ 5,55 por volta das 15h30 e fechou próxima da estabilidade, com leve queda.

Com o desempenho desta segunda, a moeda norte-americana está no menor nível desde 8 de outubro. A divisa acumula queda de 2,74% em junho e de 9,99% em 2025.

Assim como nas últimas sessões, a queda no mercado de câmbio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 135.699 pontos, com queda de 0,3%. O indicador chegou a cair 1,42% às 10h58, mas ganhou força durante a tarde e diminuiu o ritmo de queda. A bolsa brasileira está no menor nível desde 7 de maio.

As negociações desta segunda foram dominadas pela expectativa em torno do anúncio das medidas para compensar a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

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No fim da noite de domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que as medidas, a serem anunciadas nesta terça-feira (10), incluem o aumento da taxação das bets (empresas de apostas virtuais), o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das fintechs e o fim das isenções para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

Nesta tarde, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que não há o compromisso de o Congresso aprovar todas as medidas. O parlamentar pediu a inclusão de mais medidas de corte de gastos, em vez de apenas elevações de impostos.

*Com informações da Reuters

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Economia

Pix bate recorde com quase 280 milhões de transações em um dia

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Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (6). Pela primeira vez, a modalidade aproximou-se da marca de 280 milhões de transações em 24 horas.

Somente na última sexta-feira (6), foram feitas 276,7 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O recorde diário anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro de 2024, dia do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, com 252,1 milhões de movimentações.

Em valores, foram movimentados R$ 135,6 bilhões na última sexta-feira. O montante é o quarto maior da história para um dia. O recorde em valores também foi registrado em 20 de dezembro, quando foram movimentados R$ 162,9 bilhões.

“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o BC em comunicado.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de maio, 175,47 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 159,92 milhões eram pessoas físicas; e 15,56 milhões, pessoas jurídicas. 

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Economia

Equipe econômica apresentará a líderes partidários alternativas a IOF

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Após cerca de dez dias de debates, a equipe econômica apresentará neste domingo (7) aos líderes partidários as alternativas para o decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O encontro ocorrerá na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, com a presença prevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Na semana passada, Haddad afirmou que o pacote deve incluir um projeto de lei, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e “provavelmente” uma medida provisória. Segundo o ministro, a equipe econômica pretende concluir os detalhes das medidas na segunda-feira (9), para apresentar as propostas na terça-feira (10).

Neste sábado (7), o presidente da Câmara, Hugo Motta, defendeu um debate sobre benefícios fiscais.

“Isenções essas que chegam a um número não mais possível de suportar pelas contas do nosso país. Isenções essas que não têm o mínimo de acompanhamento sobre o retorno e a contrapartida que deve ser dada por quem as recebe à nossa sociedade e à nossa população”, declarou Motta em evento com empresários e políticos em Guarujá (SP).

O deputado também defendeu a realização de uma reforma administrativa, mas não entrou em detalhes sobre as propostas.

“Modernizar para que, ao menor custo, se consiga entregar serviços de mais qualidade à nossa população. É essa, sem dúvida alguma, a principal missão dessa reforma administrativa que queremos para o Estado brasileiro”, acrescentou.

Em entrevista a jornalistas na saída do evento, Motta disse que não descarta a possibilidade de pautar a votação do projeto que derruba o decreto que aumentou o IOF. Segundo ele, a medida dependerá do resultado da reunião deste domingo. “Vamos amanhã, após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL [projeto de decreto legislativo], que pode entrar na pauta na próxima terça-feira”, declarou Motta.

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Revisão do decreto

Na semana passada, Haddad afirmou que parte do decreto que elevou as alíquotas de IOF pode ser revista. Isso, porque somente após o desenho final das medidas o governo saberá o quanto arrecadará para poder compensar a alta do IOF anunciada há duas semanas, sem descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e o arcabouço fiscal.

“Preciso de pelo menos parte das medidas para rever o decreto. Tenho a Lei de Responsabilidade Fiscal, o arcabouço [fiscal], uma série de constrangimentos legais que me impõem uma obrigação que tenho que cumprir. No que diz respeito ao ano que vem, temos liberdade. No que diz respeito a esse ano, preciso aguardar uma reunião com os líderes para uma definição definitiva”, justificou Haddad na última terça-feira (3).

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