Internacional
Bombardeios russos na Ucrânia matam 6 e danificam Porto de Odessa

Ataques aéreos e bombardeios russos mataram seis pessoas na Ucrânia e causaram “danos significativos” à infraestrutura do porto de Odesa, no Mar Negro, e a instalações de armazenamento de grãos, disseram autoridades ucranianas nesta segunda-feira (25).
Os ataques aéreos fazem parte de uma campanha para dificultar a exportação de produtos pela Ucrânia, grande produtora de grãos, desde que Moscou desistiu de um acordo em meados de julho que havia permitido os embarques ucranianos pelo Mar Negro e ajudado a combater uma crise global de alimentos.
Oleh Kiper, governador da região de Odesa, disse que as instalações atingidas continham quase mil toneladas de grãos e que os corpos de dois homens foram encontrados sob os escombros de um armazém onde os alimentos eram armazenados.
Os militares da Ucrânia disseram que 19 drones Shahed de fabricação iraniana e 11 mísseis de cruzeiro foram abatidos durante a noite, a maioria deles direcionados à região de Odesa. As instalações de armazenamento de grãos que foram destruídas foram atingidas por dois mísseis supersônicos, disse Kiper.
O Ministério da Energia disse que os danos às redes elétricas cortaram a energia de mais de mil consumidores na região, uma lembrança dos ataques aéreos que, às vezes, deixaram milhões de ucranianos sem aquecimento e luz no frio congelante do último inverno.
Kherson
Um homem de 73 anos e uma mulher de 70 foram mortos em um ataque aéreo separado na cidade de Beryslav, na região sul de Kherson, segundo as autoridades.
O chefe administrativo da cidade – o principal centro da região – disse mais tarde que dois moradores da cidade haviam morrido e outros dois ficaram feridos em um bombardeio russo.
O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que o último ataque aéreo foi “uma tentativa patética” de retaliar um ataque ao quartel-general da marinha russa do Mar Negro na sexta-feira (22).
Ao anunciar a última entrega de armas, Zelenskiy disse que os tanques Abrams já haviam chegado à Ucrânia e estavam sendo preparados para entrar em ação.
“Sou grato aos nossos aliados por cumprirem os acordos. Estamos buscando novos contratos e expandindo nossa geografia de suprimentos”, disse Zelenskiy, que visitou os Estados Unidos na semana passada.
O contra-ataque da Ucrânia incluiu a intensificação de seus ataques que, segundo Moscou, atingiram alvos na Rússia e na Crimeia, a península tomada e anexada por Moscou em 2014.
O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que suas defesas aéreas abateram drones sobre a parte noroeste do Mar Negro, sobre a Crimeia e sobre as regiões russas de Kursk e Belgorod. Não foram mencionadas mortes.
Kiev afirma que os ataques aéreos contra instalações portuárias e de grãos têm o objetivo de impedir a exportação para o mundo, e os comerciantes globais acompanham de perto a situação por medo de mais interrupções nos mercados mundiais.
A Ucrânia está transportando cada vez mais grãos ao longo do rio Danúbio, por estrada e por trem, e estabeleceu um “corredor humanitário” que abraça a costa do Mar Negro para transportar grãos para os mercados africanos e asiáticos. Os dois primeiros navios que transportam grãos para usar o corredor deixaram o porto de Chornomorsk, no Mar Negro, na semana passada.
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Internacional
Departamento de Estado dos EUA retoma vistos de estudantes de Harvard

O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) orientou todas as missões norte-americanas no exterior e seções consulares a retomarem o processamento de vistos de estudantes e visitantes de intercâmbio da Universidade de Harvard, depois que um juiz federal em Boston bloqueou temporariamente, na semana passada, a proibição do presidente Donald Trump à entrada de estudantes estrangeiros na instituição.
Em telegrama diplomático enviado em 6 de junho e assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, o departamento citou partes da decisão do juiz, dizendo que a nova diretriz estava “de acordo” com a ordem de restrição temporária.
Segundo a ordem concedida a Harvard na noite de quinta-feira (5), a juíza distrital Allison Burroughs impediu que a decisão de Trump entrasse em vigor enquanto aguardava novas questões sobre o assunto.
Trump citou preocupações com a segurança nacional como justificativa para impedir que estudantes internacionais entrassem nos EUA para estudar em Harvard.
O governo americano lançou um ataque à universidade mais antiga e rica do país, congelando bilhões de dólares em bolsas e outros financiamentos e propondo acabar com seu status de isenção de impostos, o que desencadeou uma série de contestações legais.
Harvard argumenta que a administração está retaliando porque a instituição se recusa a atender às exigências de controle da governança da escola, do currículo e da ideologia de seu corpo docente e alunos.
Em resposta a um pedido de comentário, o Departamento de Estado disse que não fala sobre comunicações internas.
No telegrama, o orgão acrescentou que todas as outras orientações relativas a vistos de estudante permanecem em vigor, incluindo a verificação aprimorada das mídias sociais e a exigência de revisar a presença online dos candidatos.
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Internacional
Ativistas presos por Israel recebem assistência de embaixadas

Movimentos e organizações de direitos humanos realizaram ato, na tarde dessa segunda-feira (9), em Brasília, pera pedir liberdade dos 12 ativistas presos por Israel em águas internacionais quando estavam a bordo do navio Madleen de ajuda humanitária, com destino à Faixa de Gaza, território palestino que sofre cerco total das forças israelenses.
A embarcação, que tinha como objetivo estabelecer um canal de acesso para transporte de alimentos e medicamentos a Gaza, pertence ao movimento Freedom Flotilla Coalition, que atua em ações humanitárias internacionais e promove campanha para acabar com o bloqueio ilegal israelense.
“A gente teve notícias de que o Thiago e todos os participantes estão bem, chegaram numa base militar. Não sabemos quais são os procedimentos [agora], se eles ainda serão detidos ou se vão ser imediatamente deportados, mas sabemos que as embaixadas estão em contato com todos eles”, afirmou Lara Souza, esposa do ativista brasileiro Thiago Ávila, que está entre os detidos. Segundo ela, Thiago está recebendo assistência consular da diplomacia brasileira. Além do brasileiro, estavam na embarcação de ajuda humanitária a sueca Greta Thunberg e mais dez ativistas.
O Ministério das Relações Exteriores se manifestou, em nota, sobre a interceptação do Madleen, pedindo a liberdade dos seus tripulantes. A pasta lembrou que eles navegavam por águas internacionais.
A nota brasileira reforça ainda “a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante”.
Nascido no Distrito Federal, o ambientalista Thiago Ávila é coordenador da Freedom Flotilla Coalition. Além do brasileiro, estavam na embarcação de ajuda humanitária a ativista sueca Greta Thunberg e outros dez ativistas.
A interceptação ocorreu logo após o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarar que havia instruído seu Exército a não permitir que a embarcação chegasse a Gaza. Na declaração, ele também informou que a tripulação seria escoltada e, em seguida, deportada.
De acordo com a nota do Itamaraty, as embaixadas da região estão sob alerta para prestar a assistência consular caso necessário, de acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares e os direitos internacionais.
“Que a gente torne esse momento mais forte pelo fim do cerco ilegal a Gaza e o fim do genocídio [do povo Palestino]”, afirmou Laura Lemos, integrante da direção internacional da Flotilha da Liberdade. Ela também pediu que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas com Israel.
Internacional
Governo brasileiro pede libertação de ativistas detidos em Gaza

O Ministério das Relações Exteriores publicou nota na manhã desta segunda-feira (5), após Israel interceptar o navio Madleen de ajuda humanitária que se dirigia a Gaza, neste domingo (8), e deter 12 ativistas, dentre eles o brasileiro Thiago Ávila.
“Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos”, destaca o comunicado.
A nota brasileira reforça ainda “a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante.”
A embarcação, que tinha como objetivo estabelecer um canal de acesso para transporte de alimentos e medicamentos à Faixa de Gaza, pertence ao movimento Freedom Flotilla Coalition que atua em ações humanitárias internacionais e promove uma campanha para acabar com o bloqueio ilegal israelense de Gaza.
Nascido no Distrito Federal, o ambientalista Thiago Ávila é coordenador da Freedom Flotilla Coalition. Além do brasileiro, estava na embarcação de ajuda humanitária a ativista sueca Greta Thunberg e outros dez ativistas.
A interceptação ocorreu logo após o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarar que havia instruído seu Exército a não permitir que a embarcação chegasse a Gaza. Na declaração, ele também informou que a tripulação seria escoltada e em seguida deportada.
De acordo com a nota do Itamaraty, as embaixadas da região estão sob alerta para prestar a assistência consular caso necessário, de acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares e os direitos internacionais.
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