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Escolha pelo concurso público precisa envolver pesquisa e vocação

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O bancário Hyago Santana, de 24 anos, tem na rotina sonho e disciplina. Um não vive sem o outro. Ele quer trabalhar na área em que se formou (tecnologia da informação, na qual fez até mestrado) em organismo público. Aliado ao desejo profissional, Hyago estuda de duas a quatro horas diariamente.

Para ele, os estudantes receberam, neste ano, uma boa notícia: a divulgação do Concurso Público Nacional Unificado, proposta do governo que ficou conhecida como Enem do Concurso Público.

Até o momento, o governo estima 6.640 vagas para o concurso. “Há possibilidade de diversas vagas em minha área. O concurso unificado pode facilitar o nosso caminho”, avalia Hyago. Mais do que a estabilidade e o salário, Hyago diz que amadurece a ideia de ser servidor público há quatro anos. “A minha ideia é fazer carreira, me aperfeiçoar e crescer na atividade pública. Eu imagino trabalhar com inovação, segurança da informação, cibernética, por exemplo. É o meu foco.”

A estabilidade, conforme explicou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em entrevista no último dia 18, é uma proteção ao Estado brasileiro. “A lógica da estabilidade foi pensada para evitar qualquer tipo de perseguição a pessoas, por exemplo, que denunciam malfeitos, que denunciam corrupção”, disse na ocasião.

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“É preciso se informar”

Aliás, o caminho para um foco profissional na carreira pública precisa envolver bastante pesquisa, antes de prestar o concurso, afirma o psicólogo Rafael Piva, que é pesquisador na Universidade de São Paulo (USP) no laboratório de neurociências e comportamento. “Hoje há uma riqueza de informações disponíveis sobre os órgãos públicos e os requisitos das funções que são exercidas”, afirma. O cuidado pode gerar satisfação e também evitar frustrações depois que assumir um cargo.

“Quando a gente fala de serviço público, há competências comportamentais que são fundamentais para o exercício nesse tipo de atividade”, diz o psicólogo. Ao ingressar no serviço público, é esperado que a pessoa vá buscar o desenvolvimento profissional, contextualiza Piva. 

“A pesquisa é fundamental para a pessoa pensar além do salário ou da estabilidade e também compreender quais são as características que a função a ser exercida demanda”. O pesquisador ainda chama a atenção para o fato de que, na atualidade, os profissionais estão mais abertos para eventuais mudanças de rumo na carreira.

Nesse sentido, Piva avalia que o concurso unificado vai ao encontro da ampliação de possibilidades profissionais. “Eu vejo isso como uma forma muito interessante de ampliar caminhos”. Seja qual for a trajetória escolhida, é necessário o suporte de informações ainda que levando em conta que ninguém está livre de se frustrar, já que isso é parte da vida. 

“Me preocupa em termos de contemporaneidade que há pessoas entrando no mercado de trabalho com uma tolerância muito baixa. Se isso não for trabalhado, pode levar ao sofrimento”. O pesquisador ressalta que, em atividade pública ou de empresa privada, há momentos bons e ruins e que o profissional deve ficar atento à recorrência com que acontecem para decidir sobre uma eventual mudança de caminho profissional.

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Exigências permanentes

Engenheiro de computação e professor, Victor Dalton, de 40 anos, é servidor da Câmara dos Deputados há 10 anos e diz que encontrou felicidade na carreira.  “Quando alguém pensa em concursos públicos, a primeira coisa [em] que se pensa são salários diferenciados e também estabilidade. Mas, se a pessoa não gostar da atividade, pode se frustrar em pouco tempo”, afirma.  

Ele entende que as exigências no setor público são semelhantes às da área privada e diz que ainda existe preconceitos com a carreira de Estado. Por isso, o professor recomenda que os estudantes sigam sua vocação e saibam que será exigida proatividade. “Eu tenho uma visão [de] que iniciativa resolve 90% dos seus problemas em qualquer lugar. Muita gente tem uma visão mal estereotipada e não sabe que o serviço público vai pedir muito desempenho. Para aqueles que gostam de desafios, o crescimento profissional será inevitável.”

Disciplina

A contadora Cláudia Lima, de 51 anos, que hoje trabalha como autônoma, está disposta a desafios no serviço público, e isso faz com que ela estude regularmente todos os dias na parte da tarde. “O concurso unificado vai dar a possibilidade de se prestar para vários órgãos ao mesmo tempo”. O sonho de Cláudia é passar no concurso de tribunais judiciários.

Ela resolveu prestar concurso porque gostaria de ajudar a melhorar a prestação de serviços. “Eu já presenciei falhas no atendimento das pessoas, e estou disposta a fazer o melhor, a ser diferente, a colaborar mais.”

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Faculdade Sírio-Libanês lança curso de medicina com 100 vagas

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A Faculdade Sírio-Libanês anunciou nesta quinta-feira (22) o lançamento de graduação em medicina, recém autorizada pelo Ministério da Educação (MEC). A faculdade contará com 100 vagas por ano para o bacharelado em medicina, com duração de 12 semestres e carga horária total de 8.600 horas. O corpo docente será composto com 98% de profissionais doutores, que acumulam, em média, 17 anos de prática clínica e 9 anos de experiência no ensino. A faculdade já oferece os cursos de enfermagem, psicologia, fisioterapia e, mais recentemente, biomedicina.

Segundo a presidente do Sírio-Libanês, o curso oferece uma formação que une rigor científico e inovação tecnológica a uma abordagem humanizada. 

“O lançamento do curso de medicina da Faculdade Sírio-Libanês é um marco histórico que reforça nosso legado centenário e materializa o compromisso genuíno com a formação de profissionais que buscam excelência no cuidado, no ensino e na pesquisa”, disse.  

De acordo com o diretor geral do Sírio-Libanês, Fernando Ganem, a grade curricular integra teoria e prática desde o primeiro semestre, com conteúdo estruturado em unidades curriculares, que incluem, além dos temas inerentes à formação médica, conteúdos sobre empreendedorismo, gestão, pesquisa e inovação. 

“Atuando de forma personalizada e centrada no paciente, nossos alunos estarão preparados para oferecer cuidados seguros, sustentáveis e humanizados ao longo de toda a vida. Estarão aptos a compreender e influenciar os sistemas de saúde como um todo, público e privado, aplicando conhecimentos de gestão para promover eficiência, eficácia e efetividade nos serviços, sempre com atuação colaborativa e interprofissional”, afirmou. 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que os médicos e biomédicos formados serão especialistas em gente, o que está cada vez mais difícil de acontecer.

“Porque isso significa se confrontar com novas tecnologias que às vezes distanciam o profissional do cuidado com o ser humano. Significa se confrontar e interagir com novas tecnologias que nos ajudam a trazer mais informação como a inteligência artificial, com a busca ativa de informação”. 

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Padilha afirmou ainda confiar que a instituição formará médicos que reconheçam a evidência científica como a ciência que tem guiar sua conduta, sua prática clínica e terapêutica.

“Eu duvido que vai ter médico negacionista formado por essa instituição. Os formados aqui vão confiar de forma permanente na prática e na evidência clínica e com isso nos ajudar a enfrentar tantos desafios”, ressaltou. 

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que, mais do que a abertura de um curso, o que se celebrou hoje foi o compromisso com uma medicina humanizada, socialmente referenciada e academicamente robusta. 

“O curso autorizado pelo MEC representa uma iniciativa de excelência, com 100 vagas anuais oferecidas por uma instituição que obteve nota máxima em todas as dimensões avaliadas pelo Ministério: projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura. Este curso nasce do contexto da lei 12.871, que instituiu o programa Mais Médicos e previu a abertura de cursos em hospitais que atendam a rigorosos requisitos de qualidade”. 

De acordo com Santana,Hospital Sírio-Libanês atendeu com excelência a todos os requisitos, com residências médicas em mais de 10 especialidades, mais 400 leitos próprios, convênios com o SUS, estrutura de ensino, laboratórios modernos e um ambiente interdisciplinar que articula ensino, serviço e pesquisa.  

“Também quero lembrar que 10% do faturamento bruto do curso de medicina será destinado à estrutura de serviço, ações e programas de saúde do SUS. E 10% do total das vagas autorizadas serão de gratuidade para a seleção que a faculdade irá realizar. Mais do que formar médicos esta iniciativa se propõe a formar profissionais cidadãos com sólida formação científica, competência clínica, empatia, ética, liderança e compromisso com a justiça social”, finalizou o ministro.

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Campanha nas redes sociais incentiva inscrições no Enem 2025

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Para estimular estudantes a participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2025, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançaram, nesta quarta-feira (21), uma campanha nas redes sociais

Com o tema O Enem Transforma Vidas, a campanha é uma estratégia de divulgação do exame que representa a principal porta de entrada ao ensino superior brasileiro. 

A propaganda, também exibida em TV aberta, conta com a participação voluntária do economista e influenciador Gil do Vigor e também da estudante de medicina Sabrina da Silva, natural de Itinga (MA). Ambos ingressaram na universidade por meio do Enem.

Sabrina tem 22 anos e é a sétima filha de pais sem formação superior. Ela recebeu incentivo da família e das professoras da escola pública em que estudou para cursar medicina. 

Depois de 17 tentativas, a aprovação na Universidade Federal de Roraima (UFRR) chegou em 2023. Atualmente, Sabrina da Silva cursa o quarto período do curso.

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“Eu sempre vi que a educação era o meio mais certeiro de mudar de vida. Eu estou construindo o meu futuro, mudando a história, não só da minha vida, como da vida dos meus pais e das futuras gerações que vão vir na minha família”, declara Sabrina.

A história de Sabrina se assemelha, em alguns pontos, com a do participante de um reality show Gil do Vigor que, antes de se tornar famoso, teve o encorajamento da mãe para estudar até conquistar uma vaga no curso de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

Em sua participação na campanha, Gil do Vigor conta que ele é um dos exemplos do sucesso desta política pública.

As inscrições para o Enem 2025 começam na próxima segunda-feira (26) e se estendem até 23h59 do dia 6 de junho.

Os interessados deverão se inscrever exclusivamente pela Página do Participante do Enem, com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados no portal Gov.br.

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O MEC tem alertado que qualquer outra plataforma ou canal não está autorizado a fazer as inscrições dos interessados, nem cobrar a taxa de inscrição, o que configura tentativa de fraude.

Edital

O valor da taxa de inscrição e as formas de pagamento aceitas ainda não foram divulgados, pois os detalhes dependem de edital próprio que, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), será publicado em breve.

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Camilo: novas regras para EaD protegem população e garantem qualidade

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O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira (21) que as novas regras para os cursos de graduação realizados na modalidade de ensino a distância foram amplamente discutidos com os setores envolvidos e têm como objetivo garantir mais qualidade para os estudantes. 

“O que estamos colocando são regras claras para garantir a qualidade. Estamos protegendo a população, garantindo que os polos não sejam polos de fachada, que tenham infraestrutura concreta, com laboratórios, com professores, com pessoas para garantir o acompanhamento. É isso que estamos querendo”, acrescentou.

Ele rebateu as críticas de que o governo agiu com preconceito ao editar o decreto que restringe cursos superiores na modalidade ensino a distância (EaD). A nova regra prevê que os cursos de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial.

“Não há preconceito algum. Ao contrário, se tem um governo que está olhando para as questões da tecnologia somos nós. Inclusive discutindo inteligência artificial nas bases nacionais curriculares”, disse. 

“Não acredito que o povo brasileiro queira ser atendido por um enfermeiro formado 100% a distância neste país”, completou.

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“Os dados do Censo escolar são claros: houve um crescimento do ensino a distância no Brasil de forma que ele já ultrapassou significativamente o ensino presencial. E não existe nenhuma política, nada que garanta, de forma clara, o funcionamento do ensino a distância”, explicou.

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Durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Camilo lembrou que o redesenho dos cursos de EaD foi discutido com os setores envolvidos

“Foram meses de discussão, inclusive, com uma audiência pública nesta Casa. Nesta comissão. Nada foi feito sem dialogar”.

Entenda

Os cursos superiores de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial, segundo a nova regra. 

A medida, determinada pelo decreto da Nova Política de Educação a Distância, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira (19), determina ainda que os demais cursos de saúde e licenciaturas devem ser ofertados nos formatos presencial ou semipresencial (híbrido).

De acordo com o Ministério da Educação, o foco do novo marco regulatório é “o estudante e a valorização dos professores: a garantia de infraestrutura nos polos, a qualificação do corpo docente, a valorização da interação e mediação para uma formação rica e integral, independentemente da distância física”.

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As instituições de ensino superior terão 2 anos de transição para adaptação gradual dos cursos.

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