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Internacional

Governo espera que brasileiros deixem Gaza “em breve”, diz embaixador

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O governo brasileiro espera que novas listas de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza contemplem o grupo de 34 brasileiros que aguarda no sul do enclave, há mais de 26 dias, para deixar o território palestino.

“Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas”, afirmou o embaixador do Brasil na Representação do Brasil em Ramala, Alexandro Candeas.

Na manhã desta quarta-feira (1°), um grupo de 450 estrangeiros foi autorizado a deixar a Faixa de Gaza pela primeira vez desde o início das atuais hostilidades no Oriente Médio, em 7 de outubro.

Segundo o Itamaraty, são pessoas da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca, além de profissionais da Cruz Vermelha e de organizações não governamentais (ONGs).

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Feridos deixam Gaza e são levados para hospital egípcio – REUTERS/Arafat Barbakh

Além dos estrangeiros, foi autorizada também a saída de palestinos gravemente feridos. Os cerca de 81 feridos foram conduzidos em ambulâncias pela passagem da fronteira de Rafah, com o Egito.

A agência de notícias Reuters informou que as autorizações para saída dos feridos e estrangeiros foi fruto de um acordo, intermediado pelo Catar, entre o Egito, Israel e o Hamas.  

A autorização para a saída dos estrangeiros ocorre após a intensificação dos conflitos e do avanço, por terra, dos militares israelenses pela Faixa de Gaza.

O brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, que aguarda há 26 dias para deixar a Faixa de Gaza com a esposa e as duas filhas lamentou que os brasileiros ainda não estejam nessa primeira lista.

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“Os estrangeiros deixaram Gaza e os brasileiros continuam presos. Onde está a diplomacia brasileira e o governo, em termos de pressão sobre Israel?”, publicou em uma rede social.  

Cisjordânia

Grupo de 33 brasileiros deixam a Cisjordânia, na Palestina – Representação Brasileira em Ramala/Divulgação

Nessa quarta-feira, a Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, realizou mais uma etapa da Operação Voltando em Paz e resgatou 33 brasileiros que manifestaram interesse em deixar a região.

Eles saíram de 11 cidades da Cisjordânia com destino à Omã, capital da Jordânia, onde devem embarcar em um voo para o Brasil.

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Internacional

Departamento de Estado dos EUA retoma vistos de estudantes de Harvard

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) orientou todas as missões norte-americanas no exterior e seções consulares a retomarem o processamento de vistos de estudantes e visitantes de intercâmbio da Universidade de Harvard, depois que um juiz federal em Boston bloqueou temporariamente, na semana passada, a proibição do presidente Donald Trump à entrada de estudantes estrangeiros na instituição.

Em telegrama diplomático enviado em 6 de junho e assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, o departamento citou partes da decisão do juiz, dizendo que a nova diretriz estava “de acordo” com a ordem de restrição temporária.

Segundo a ordem concedida a Harvard na noite de quinta-feira (5), a juíza distrital Allison Burroughs impediu que a decisão de Trump entrasse em vigor enquanto aguardava novas questões sobre o assunto.

Trump citou preocupações com a segurança nacional como justificativa para impedir que estudantes internacionais entrassem nos EUA para estudar em Harvard.

O governo americano lançou um ataque à universidade mais antiga e rica do país, congelando bilhões de dólares em bolsas e outros financiamentos e propondo acabar com seu status de isenção de impostos, o que desencadeou uma série de contestações legais.

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Harvard argumenta que a administração está retaliando porque a instituição se recusa a atender às exigências de controle da governança da escola, do currículo e da ideologia de seu corpo docente e alunos.

Em resposta a um pedido de comentário, o Departamento de Estado disse que não fala sobre comunicações internas.

No telegrama, o orgão acrescentou que todas as outras orientações relativas a vistos de estudante permanecem em vigor, incluindo a verificação aprimorada das mídias sociais e a exigência de revisar a presença online dos candidatos.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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Internacional

Ativistas presos por Israel recebem assistência de embaixadas

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Movimentos e organizações de direitos humanos realizaram ato, na tarde dessa segunda-feira (9), em Brasília, pera pedir liberdade dos 12 ativistas presos por Israel em águas internacionais quando estavam a bordo do navio Madleen de ajuda humanitária, com destino à Faixa de Gaza, território palestino que sofre cerco total das forças israelenses.

A embarcação, que tinha como objetivo estabelecer um canal de acesso para transporte de alimentos e medicamentos a Gaza, pertence ao movimento Freedom Flotilla Coalition, que atua em ações humanitárias internacionais e promove campanha para acabar com o bloqueio ilegal israelense.

“A gente teve notícias de que o Thiago e todos os participantes estão bem, chegaram numa base militar. Não sabemos quais são os procedimentos [agora], se eles ainda serão detidos ou se vão ser imediatamente deportados, mas sabemos que as embaixadas estão em contato com todos eles”, afirmou Lara Souza, esposa do ativista brasileiro Thiago Ávila, que está entre os detidos. Segundo ela, Thiago está recebendo assistência consular da diplomacia brasileira. Além do brasileiro, estavam na embarcação de ajuda humanitária a sueca Greta Thunberg e mais dez ativistas.

Ministério das Relações Exteriores se manifestou, em nota, sobre a interceptação do Madleen, pedindo a liberdade dos seus tripulantes. A pasta lembrou que eles navegavam por águas internacionais.

A nota brasileira reforça ainda “a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante”.

Nascido no Distrito Federal, o ambientalista Thiago Ávila é coordenador da Freedom Flotilla Coalition. Além do brasileiro, estavam na embarcação de ajuda humanitária a ativista sueca Greta Thunberg e outros dez ativistas.

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A interceptação ocorreu logo após o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarar que havia instruído seu Exército a não permitir que a embarcação chegasse a Gaza. Na declaração, ele também informou que a tripulação seria escoltada e, em seguida, deportada.

De acordo com a nota do Itamaraty, as embaixadas da região estão sob alerta para prestar a assistência consular caso necessário, de acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares e os direitos internacionais.

“Que a gente torne esse momento mais forte pelo fim do cerco ilegal a Gaza e o fim do genocídio [do povo Palestino]”, afirmou Laura Lemos, integrante da direção internacional da Flotilha da Liberdade. Ela também pediu que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas com Israel.

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Internacional

Governo brasileiro pede libertação de ativistas detidos em Gaza

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O Ministério das Relações Exteriores publicou nota na manhã desta segunda-feira (5), após Israel interceptar o navio Madleen de ajuda humanitária que se dirigia a Gaza, neste domingo (8), e deter 12 ativistas, dentre eles o brasileiro Thiago Ávila.

“Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos”, destaca o comunicado.

A nota brasileira reforça ainda “a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante.”

A embarcação, que tinha como objetivo estabelecer um canal de acesso para transporte de alimentos e medicamentos à Faixa de Gaza, pertence ao movimento Freedom Flotilla Coalition que atua em ações humanitárias internacionais e promove uma campanha para acabar com o bloqueio ilegal israelense de Gaza.

Nascido no Distrito Federal, o ambientalista Thiago Ávila é coordenador da Freedom Flotilla Coalition. Além do brasileiro, estava na embarcação de ajuda humanitária a ativista sueca Greta Thunberg e outros dez ativistas.

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A interceptação ocorreu logo após o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarar que havia instruído seu Exército a não permitir que a embarcação chegasse a Gaza. Na declaração, ele também informou que a tripulação seria escoltada e em seguida deportada.

De acordo com a nota do Itamaraty, as embaixadas da região estão sob alerta para prestar a assistência consular caso necessário, de acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares e os direitos internacionais.

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