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Sala de controle monitora 9,4 mil locais de aplicação do Enem no país 

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) monitora 9,4 mil locais de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por meio de uma sala de controle. As provas serão aplicadas amanhã (5) e no próximo domingo (12) em 132.456 salas de aplicação, em 1.750 municípios de todas as 27 unidades da Federação. 

De acordo com o instituto, farão parte da aplicação do Enem 1.763 coordenadores municipais, 36 coordenadores estaduais e cerca de 13 mil assistentes de local para organizar os 38.782 malotes de provas, que contêm 7.917.402 exames impressos. “Os números robustos são para atender os 3,9 milhões de inscritos que prestarão o exame neste fim de semana”. 

A sala de controle monitora a entrega dos malotes de prova, a presença dos profissionais e o início da aplicação dos testes. 

“No total, para que o Exame Nacional do Ensino Médio aconteça da forma mais tranquila possível, cerca de 400 mil pessoas participam do processo do Enem 2023. Os procedimentos vão desde elaboração, impressão e armazenamento até distribuição e aplicação das provas”, informou o instituto. 

Imprevistos 

Caso ocorra algum tipo de problema que impeça a aplicação das provas, como alagamentos ou tempestades, o Inep informou que novas datas para reaplicação do exame já estão previstas – dias 12 e 13 de dezembro. O instituto classifica o Enem como “uma operação de grande escala” que mobiliza diversas agências do governo, incluindo Ministério da Educação, Ministério da Justiça, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e polícias militares. 

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Protocolos 

“Todas as etapas do Enem, da publicação do edital à divulgação dos resultados, são monitoradas por um setor do Inep. O instituto também é responsável pela gestão de riscos, um planejamento cauteloso de todas as intercorrências possíveis e os planos de ação caso elas ocorram”, destacou o instituto. 

De acordo com o órgão, após a definição das questões que vão compor o exame, o envio das provas para a gráfica de segurança máxima segue protocolos rígidos de segurança. Na gráfica, as provas são diagramadas por colaboradores dentro de uma sala segura.  

“Após o ensalamento dos participantes, as provas são produzidas, impressas e liberadas com um rígido esquema de segurança e mínimo contato humano. Os pacotes já saem da rotativa separados por sala e local de aplicação. A parte personalizada da prova (Cartão-Resposta, Folha de Redação e o Caderno de Questões) é impressa de forma separada.” 

Depois da impressão, as provas ficam armazenadas em galpões logísticos de segurança máxima. Os malotes de provas já chegam a esses locais dentro de contêineres desmontáveis leves, separados por município de aplicação. Ao final da aplicação do exame, os malotes são recolhidos e enviados para as centrais de correção do consórcio aplicador. Todo o processo é feito com escolta militar. 

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Líder anti-imperialista em Burkina Faso, Traoré se destaca na África

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Com forte discurso anti-imperialista, nacionalista e pan-africanista, o presidente interino de Burkina Faso, Ibrahim Traoré, tem reivindicado a herança política de históricos líderes anticoloniais da África, como Thomas Sankara, da própria Burkina, e Patrice Lumumba, do Congo.

“Gostaria de expressar minha gratidão a todos os patriotas amantes da paz e da liberdade e pan-africanistas que se reuniram ao redor do mundo para apoiar nosso compromisso e nossa visão de um novo Burkina Faso e uma nova África, livre do imperialismo e do neocolonialismo”, afirmou Ibrahim Traoré após seu governo desmantelar outra tentativa de golpe de Estado, em abril deste ano.

Traoré assumiu como chefe de Estado após um golpe militar, em setembro de 2022, na esteira da onda de levantes militares do Sahel africano que tomou os governos no Mali, em 2020, e no Níger, em 2023

O jovem militar tem se destacado como símbolo dessa transformação no Sahel da África Ocidental, chamando a atenção do continente e do mundo, assim como atraindo a hostilidade de potências ocidentais, em especial dos Estados Unidos e da França.

O imperialismo é o conceito usado quando “um país central se vale de seu maior poderio econômico, político e militar para subordinar países periféricos de acordo com seus próprios interesses”, explicou o sociólogo Raphael Seabra, professor da Universidade de Brasília (UnB).

A expulsão das tropas francesas de Burkina Faso, a nacionalização de minas, a criação de bancos públicos, acordos com Rússia e China, medidas para se desvincular da moeda francesa, o franco CFA, projetos de industrialização e a proibição de exportação de alimentos foram algumas das ações tomadas pelo novo governo.

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O país tem uma população de cerca de 23 milhões de habitantes, um pouco acima de Minas Gerais (MG), em um território com área semelhante à do Rio Grande do Sul (RS). A nação vive há cerca de 15 anos uma guerra civil contra grupos terroristas islâmicos, que vitimou dezenas de milhares de pessoas.  

Ibrahim Traoré estudou geologia na Universidade de Uagadugu, nome da capital do país. Entrou no exército e lutou contra esses grupos insurgentes no norte de Burkina.

Che Guevara africano

Segundo o jurista e analista geopolítico Hugo Albuquerque, além de contar com forte apoio popular dentro de Burkina, Traoré tem ampliado sua influência política para toda a região.

“Como Che Guevara era um símbolo para a América Latina inteira, ele é um símbolo para aquela região. Ele se assenta em uma legitimidade popular grande dentro do país porque tem feito reformas e distribuído a renda da exploração mineral. Os militares reconhecem nele uma liderança importante”, avalia.

O pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Sobre África, Ásia e Relações Sul-Sul (NIEAAS), o historiador Eden Pereira Lopes da Silva, avalia que Ibrahim resgata, não apenas em termos teóricos, mas também práticos, figuras históricas que promoveram o pan-africanismo, corrente política que prega a união da África contra o assédio estrangeiro.

“Eram figuras que tinham uma visão mais revolucionária e anti sistêmica para os seus países, mas também para o continente africano como um todo. Eles defendiam uma posição contrária ao sistema colonial e capitalista que explora os países africanos durante décadas e séculos”, diz o pesquisador. 

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Para Silva, Ibrahim Traoré percebeu que o mundo está em transformação e concluiu que Burkina Faso não deveria manter a relação comercial subordinada aos interesses franceses.

“Ele se afirma como um governo de caráter nacionalista e se identifica em solidariedade com vários países que lutam pela sua soberania. E a população de Burkina Faso expõe isso em suas manifestações constantemente”, acrescentou.  

Para o especialista Hugo Albuquerque, Traoré herdou a cultura política socialista iniciada por Thomas Sankara, líder da fundação de Burkina Faso.

“Intelectuais que sobreviveram, mesmo depois da derrubada de Sankara, continuaram militando e se articulando, inclusive com participação nas Forças Armadas, que é a grande instituição nacional no fim das contas”, destacou.

Arte/Dijor

História

Na década de 1980, cerca de 20 anos após a independência formal de Alto Volta, atual Burkina Faso, uma revolta eclodiu no país liderado por Sankara, que mudou o nome do país para Burkina Faso.

Em 1987, Sankara foi assassinado em uma emboscada. Depois disso, uma ditadura de mais de 30 anos se instalou no país com apoio das potências ocidentais. O ditador Blaise Compaoré governou o país até 2014, quando foi deposto por outro golpe militar.   

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A manutenção da economia colonial, da moeda da França e de tropas francesas no país, além do crescimento populacional e da guerra contra o terrorismo, foram fatores que, para os especialistas, viabilizaram a ascensão de Traoré ao poder em 2022.

“Esses movimentos militares são uma resposta aos anseios de partes da população que se sentem excluídas do poder e que não possuem condições de manifestar isso por meio do processo político eleitoral”, comentou o historiador Eden Pereira Lopes da Silva.

Democracia

O governo de Burkina Faso, assim como os demais governos militares que assumiram após golpes de Estado no Mali e no Níger, são acusados de terem se tornado ditaduras. Para os especialistas, não é possível chamar os regimes anteriores de democracias liberais como conhecemos no Brasil.

O pesquisador Eden Pereira, que também é doutorando em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que Burkina passa, neste momento, pela construção de suas instituições políticas após uma ruptura institucional, não sendo possível ainda antecipar que tipo de regime deve prevalecer.

“Evidentemente que alguns países podem tender a um regime um pouco mais autoritário, e outros podem tender a reformas sociais e políticas profundas que os transformem em democracias de novo tipo. É o caso, por exemplo, pelo que observo, de Burkina Faso, mas isso ainda pode mudar no futuro”, avaliou.

O analista Hugo Albuquerque, por sua vez, destaca que os regimes depostos não eram democracias e cita a exclusão completa de parte da sociedade das decisões políticas.

“A ilusão principal é que havia uma democracia de massas e que os militares foram lá e derrubaram. Era um regime muito mais semelhante ao da República Velha aqui no Brasil. Disso para pior, mas um cenário de exploração colonial pior do que o que acontecia na Palestina antes do massacre de agora”, avaliou.

Presidente Ibrahim Traoré de Burkina Faso. Foto @CapitaineIb226/ Instagram oficial
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Terrorismo

O terrorismo, um dos graves problemas do Sahel africano, tem crescido em Burkina Faso desde que Traoré assumiu o poder, segundo cálculos do Centro Africano de Estados Estratégicos.

O instituto aponta que triplicou o número de mortos pelo terrorismo se comparado com os 18 meses antes do golpe de 2022.

“Essa violência, somada à disseminação geográfica de atividades extremistas que cercam Uagadugu, coloca Burkina Faso mais do que nunca à beira do colapso”, diz o estudo.

O analista Hugo Albuquerque avalia que o terrorismo islâmico no Sahel é financiado pelas petro-monarquias aliadas do ocidente no Oriente Médio para manter o controle sobre essa região. “São movimentos mercenários com dinheiro de fora e cumprem o papel de ocupação territorial do norte do país para possibilitar a extração de recursos naturais”, avaliou.

O pesquisador Silva alerta que os problemas sociais e a exclusão de grupos étnicos do jogo político estão entre as raízes do terrorismo na região do Sahel. 

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“A guerra ao terror naquela região promoveu a destruição de vários estados. E essa destruição foi ocupada por um vazio social e econômico que proliferou uma série de problemas sociais”, comentou.

Em seu encontro com o presidente da Rússia, Vladmir Putin, no início de maio, Traoré argumentou que o terrorismo na região vem do imperialismo.

“Acreditamos que o terrorismo que estamos testemunhando hoje vem do imperialismo, e estamos lutando contra ele. Se acabarmos com esta guerra, se tivermos um exército forte, seremos capazes de nos engajar no desenvolvimento de nossa pátria”, afirmou.

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Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

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No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

Cidades do Pará

Nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, as provas serão aplicadas em dias diferentes, por causa da realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), entre 10 e 21 de novembro. 

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Desta forma, o exame será realizado nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro nessas cidades

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

Nome social

No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita Federal. Travestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

Acessibilidade

O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

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O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de acessibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

A taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta acessar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

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Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

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Enem 2025: publicado resultado de recurso para isenção de taxa

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As pessoas que entraram com recurso contra a negativa aos pedidos de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 já podem conferir a resposta final do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na Página do Participante, com o login único do portal de serviços digitais do governo federal Gov.br.

Os candidatos isentos da taxa de inscrição do Enem 2024, que também entraram com recursos pela reprovação das justificativas de ausência nos dias das provas, já têm as respostas disponíveis para consulta.

Os resultados dos recursos relativos às duas situações foram divulgados na noite desta quinta-feira (22) pelo Ministério da Educação (MEC) e o Inep.

O edital que trata deste tema explica que mesmo com a isenção ou com a justificativa de ausência confirmada, é necessário fazer a inscrição na Página do Participante.

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Por outro lado, quem teve os recursos reprovados em definitivo e deseja se inscrever no Enem 2025 deverá se inscrever e pagar a taxa de inscrição.

Em rede social, o ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou que o edital do Enem 2025 será publicado em edição extra do Diário Oficial da União, na noite deste sexta-feira. O documento trará o valor da taxa de inscrição e as formas de pagamento aceitas.

Inscrições

As inscrições para o Enem 2025 começam na próxima segunda-feira (26) e se estendem até 23h59 do dia 6 de junho.

Os interessados deverão se inscrever exclusivamente pela Página do Participante do Enem, com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados no portal Gov.br.

O MEC tem alertado que qualquer outra plataforma ou canal não está autorizado a fazer as inscrições dos interessados, nem cobrar a taxa de inscrição, o que configura tentativa de fraude.

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Neste ano, os concluintes do ensino médio em escolas públicas terão a pré-inscrição feita para o Enem 2025, adiantou o ministro da Educação.

O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. O exame é considerado a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni). 

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