Notícias
Firjan irá oferecer cursos gratuitos para professores

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) irá promover uma série de cursos voltados para professores de escolas públicas e privadas a partir de 2024. São cursos totalmente gratuitos que visam ajudar a preparar os educadores para desafios atuais e futuros, tanto na educação quanto no mundo do trabalho.
Os cursos fazem parte do novo portfólio lançado pela Firjan. A entidade, que tem tradição na formação de empresários e na discussão de soluções para o setor empresarial, agora volta o olhar para a educação. Alguns dos cursos foram oferecidos já este ano de forma piloto para um grupo de educadores de escolas localizadas próximas a sede da Firjan. Foram oferecidos cursos de duração de 20h de robótica educacional, aprendizagem baseada em projetos e linguagem artística e letramento científico.
“São as temáticas, abordagens e temas voltados para essa educação do século 21, essa educação do futuro”, disse a gerente de conteúdo e inovação da Firjan, Maria Isabel Oschery, em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (8). Segundo a gerente, a intenção é mostrar possibilidades que sejam aplicáveis nas salas de aula. “A prática robótica, por exemplo, às vezes gera um pouco de resistência. Podem achar que precisa de muita tecnologia envolvida. A gente busca desmistificar isso, usando materiais mais simples. Acho que tem uma lacuna entre saber a teoria e conseguir aplicar dentro das escolas”, explica.
Segundo a Firjan, o objetivo é que o novo projeto seja um espaço de reflexão de práticas educacionais voltadas para o futuro; que seja vitrine das práticas voltadas para a educação, que já existem em outras entidades da indústria como Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); e, que fortaleça competências inovadoras dos professores da educação básica.
“A gente percebeu, atuando durante cinco anos com profissionais e empresas que a gente estava sendo relevante para que eles pudessem acelerar sua capacidade de reflexão, mas a gente não estava com nenhum tipo de portfólio direcionado para professores e educadores e esse é essencial. Quando a gente fala de nova economia, de inovação, uma das grandes discussões é o futuro do trabalho e o futuro das profissões”, diz a gerente geral de Desenvolvimento e Inovação Empresarial da Firjan, Cristiane Alves.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, com o avanço da tecnologia, uma série de competências deverão ser necessárias no futuro no mundo do trabalho. Entre elas estão: pensamento analítico e inovação; criatividade, originalidade e iniciativa; uso, monitoramento e controle de tecnologia; resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade.
Segundo Cristiane Alves quanto Maria Isabel Oschery, para ajudar os estudantes a desenvolverem essas e outras competências, os professores precisam também de formação.
No início deste ano, a Firjan divulgou um estudo sobre a evasão de estudantes do ensino médio. A pesquisa Combate à Evasão no Ensino Médio: Desafios e Oportunidades, feita em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostra que meio milhão de jovens acima de 16 anos abandonam a escola a cada ano. Uma nova reforma do ensino médio está em discussão no Congresso Nacional.
A Firjan representa 101 sindicatos patronais industriais e atua nas esferas municipal, estadual e federal para defender questões que impactam diretamente a competitividade da indústria. Além disso, desenvolve estudos e pesquisas sobre temas interessantes a indústria com o objetivo de antecipar tendências, informar e apontar soluções.
Notícias
Camilo: novas regras para EaD protegem população e garantem qualidade

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira (21) que as novas regras para os cursos de graduação realizados na modalidade de ensino a distância foram amplamente discutidos com os setores envolvidos e têm como objetivo garantir mais qualidade para os estudantes.
“O que estamos colocando são regras claras para garantir a qualidade. Estamos protegendo a população, garantindo que os polos não sejam polos de fachada, que tenham infraestrutura concreta, com laboratórios, com professores, com pessoas para garantir o acompanhamento. É isso que estamos querendo”, acrescentou.
Ele rebateu as críticas de que o governo agiu com preconceito ao editar o decreto que restringe cursos superiores na modalidade ensino a distância (EaD). A nova regra prevê que os cursos de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial.
“Não há preconceito algum. Ao contrário, se tem um governo que está olhando para as questões da tecnologia somos nós. Inclusive discutindo inteligência artificial nas bases nacionais curriculares”, disse.
“Não acredito que o povo brasileiro queira ser atendido por um enfermeiro formado 100% a distância neste país”, completou.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
“Os dados do Censo escolar são claros: houve um crescimento do ensino a distância no Brasil de forma que ele já ultrapassou significativamente o ensino presencial. E não existe nenhuma política, nada que garanta, de forma clara, o funcionamento do ensino a distância”, explicou.
Durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Camilo lembrou que o redesenho dos cursos de EaD foi discutido com os setores envolvidos.
“Foram meses de discussão, inclusive, com uma audiência pública nesta Casa. Nesta comissão. Nada foi feito sem dialogar”.
Entenda
Os cursos superiores de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial, segundo a nova regra.
A medida, determinada pelo decreto da Nova Política de Educação a Distância, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira (19), determina ainda que os demais cursos de saúde e licenciaturas devem ser ofertados nos formatos presencial ou semipresencial (híbrido).
De acordo com o Ministério da Educação, o foco do novo marco regulatório é “o estudante e a valorização dos professores: a garantia de infraestrutura nos polos, a qualificação do corpo docente, a valorização da interação e mediação para uma formação rica e integral, independentemente da distância física”.
As instituições de ensino superior terão 2 anos de transição para adaptação gradual dos cursos.
Notícias
Inep divulga resultados de recursos de atendimento para o Encceja

As pessoas que entraram com recurso referente ao atendimento especializado para participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2025 já podem conferir, por meio do Sistema Encceja, se os recursos foram aceitos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC.
No edital desta edição do Encceja, estão previstas as condições em que os participantes puderam pedir o atendimento especializado, entre eles: baixa visão, cegueira, deficiência física, deficiência intelectual, deficiência auditiva, além de déficit de atenção, transtorno do espectro autista (TEA), diabetes, gestante, lactante, estudante em classe hospitalar e demais condições específicas.
Entre os recursos de acessibilidade listados no edital estão: prova em braille, tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), prova com letra ampliada, leitura labial, tempo adicional, sala de fácil acesso e mesa acessível para cadeira de rodas.
O Inep aplicará as provas do Encceja 2025 em 3 de agosto.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Entenda o Encceja
Desde 2002, o Encceja possibilita a retomada da trajetória escolar por jovens e adultos que não concluíram seus estudos na idade regular para cada nível de ensino: no mínimo 15 anos completos para o ensino fundamental e, no mínimo, 18 anos completos para o ensino médio na data do exame.
Há quatro tipos de aplicação do Encceja, cada uma com público-alvo e cronograma específicos:
- Encceja Nacional para residentes no Brasil,
- Encceja Nacional PPL – para residentes no Brasil privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas,
- Encceja Exterior – para brasileiros residentes no exterior,
- Encceja Exterior PPL, para residentes no exterior privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas.
Parceria com o Itamaraty
As aplicações fora do Brasil são realizadas em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) – Itamaraty.
As secretarias de Educação e os institutos federais usam os resultados obtidos pelos participantes do Encceja como parâmetro para certificar em nível de conclusão do ensino fundamental e médio. O exame também estabelece uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos, tendo, assim, uma relevância multidimensional para a educação brasileira.
O Encceja ainda orienta o poder público sobre a implementação de políticas para a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos e contribui para o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro.
Notícias
Prova do Encceja para privado de liberdade será em 23 e 24 de setembro

Os órgãos prisionais e socioeducativos interessados em aplicar as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (PPL) de 2025 deverão aderir ao exame entre 16 de junho e 4 de julho.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC), aplicará as provas do Encceja PPL nos dias 23 e 24 de setembro, dentro das unidades participantes desta edição, indicadas pelos responsáveis estaduais dos órgãos de administração prisional e/ou socioeducativa. As datas foram definidas em edital publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (19).
O Encceja representa uma oportunidade para quem busca a certificação dos ensinos fundamental e médio. As provas avaliam competências, habilidades e saberes adquiridos pelos candidatos no processo escolar e/ou extraescolar.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Adesão das instituições
As entidades prisionais e socioeducativas interessadas em aplicar o exame deverão assinar o termo de adesão, indicar as unidades para a aplicação e, também, o responsável pedagógico na unidade. A adesão da instituição ao exame e as indicações necessárias deverão ser formalizadas por ofício enviado ao Inep por e-mail (aplicacao.ppl@inep.gov.br), com o assunto da mensagem “Adesão Encceja Nacional PPL 2025”.
Inscrições de participantes
A participação das pessoas privadas de liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade no exame é voluntária e gratuita. Os responsáveis pedagógicos das unidades prisionais deverão inscrever os interessados em participar do Encceja 2025, no período de 23 de junho a 11 de julho.
No momento da inscrição, será necessário indicar quais provas o participante realizará e, se for o caso, solicitar atendimento especializado e tratamento pelo nome social, destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente conforme sua identidade de gênero.
Provas
O exame terá quatro provas objetivas, por nível de ensino, cada uma contendo 30 questões de múltipla escolha e uma proposta de redação. Para o ensino fundamental, serão avaliadas as áreas do conhecimento ciências naturais, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, educação artística, educação física e redação, história e geografia.
Para o ensino médio, serão avaliadas as áreas de ciências da natureza, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, educação artística, educação física e redação, história, geografia, filosofia e sociologia.
Para língua estrangeira moderna, nos dois níveis de ensino, o participante realizará as provas de inglês e espanhol, não sendo possível optar por apenas uma delas.
De acordo com as regras do novo edital, a aplicação do Encceja PPL 2025 será realizada em dois turnos. Pela manhã, os candidatos terão quatro horas para responder às questões, de 9h às 13h, no horário oficial de Brasília. No turno da tarde, o tempo para a realização das provas é de cinco horas (das 15h às 20h).
Desde 2002, o Encceja possibilita a retomada da trajetória escolar por jovens e adultos que não concluíram seus estudos na idade regular para cada nível de ensino: no mínimo 15 anos completos para o ensino fundamental e, no mínimo, 18 anos completos para o ensino médio na data do Exame,
Há quatro tipos de aplicação do Encceja, cada uma com público-alvo e cronograma específicos:
- Encceja Nacional para residentes no Brasil,
- Encceja Nacional PPL, para residentes no Brasil privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas,
- Encceja Exterior, para brasileiros residentes no exterior, e
- Encceja Exterior PPL, para residentes no exterior privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas.
As aplicações fora do Brasil são realizadas em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
As secretarias de Educação e os institutos federais usam os resultados obtidos pelos participantes do Encceja como parâmetro para certificar os participantes em nível de conclusão do ensino fundamental e médio. O exame também estabelece uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos, tendo, assim, uma relevância multidimensional para a educação brasileira.
O Encceja ainda orienta o poder público sobre a implementação de políticas para a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos e contribui para o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro.
-
Nacional2 anos atrás
Fatos históricos e datas comemorativas de agosto de 2020
-
Notícias2 anos atrás
Moraes suspende julgamento sobre entrega de dados do Google
-
Esportes2 anos atrás
JUBs: cerimônia de abertura destaca cultura de Joinville
-
Política2 anos atrás
Governo prevê R$ 42 bi em investimento no complexo industrial de saúde
-
Esportes2 anos atrás
Rugby: seleção feminina leva título sul-americano e vaga à Paris 2024
-
Saúde2 anos atrás
Brasil Sorridente deverá cobrir 62,5% da população em 2024
-
Notícias2 anos atrás
Modelo de rede digital afeta desenvolvimento infantil, diz secretário
-
Saúde2 anos atrás
Hepatite A tem tendência de alta na capital paulista