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Internacional

Apuração parcial das eleições na Turquia mostra Erdogan na frente

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A apuração das eleições presidenciais na Turquia já começou. Os turcos foram às urnas neste domingo (28) para escolher o novo presidente. Por volta de 12h40, os primeiros resultados mostravam Tayyip Erdogan na frente, com quase 55% dos votos. A contagem estava com pouco mais de 66% das urnas apuradas.

Erdogan, que é o atual chefe de Estado do país, disputa este segundo turno com Kemal Kilicdaroglu. O adversário soma 45,2% dos votos.

No primeiro turno, Erdogan levou 49,5% dos votos, contra 44,9% de Kilicdaroglu. Para a votação de hoje, uma das estratégias dos candidatos era atrair cerca de 8 milhões de eleitores que não foram às urnas em 14 de maio.

A oposição a Erdogan vê, nesta eleição, a melhor chance de tirá-lo do poder, tendo em vista que a sua popularidade foi atingida por uma crise de custo de vida no país.

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*Com informações da Reuters
 

H. Eduardo Pessoa é Jornalista com DRT e Desenvolvedor Front-End de diversos Portais de Notícias como este, destinados à Empreendedores, Jornalistas e Pequenas e Médias Empresas. Experiência de mais de 12 mil notícias publicadas e nota máxima de satisfação no Google e Facebook, com mais de 100 avaliações de clientes. Faça seu Portal conosco.

Internacional

Lula reafirma que guerra em Gaza é genocídio e que judeus são contra

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o posicionamento brasileiro em defesa do fim dos conflitos que estão ocorrendo entre Israel e Palestina; e entre Rússia e Ucrânia. As afirmações foram feitas neste domingo (1º) em Brasília, durante o encerramento da convenção do PSB, partido que integra a base do governo federal.

Durante o discurso, o presidente brasileiro leu a íntegra da nota emitida hoje pelo Itamaraty, condenando “nos mais fortes termos” o anúncio feito por Israel, de que aprovava mais 22 assentamentos israelenses na Cisjordânia – território que, segundo a nota, é “parte integrante do Estado da Palestina”.

Israel x Palestina

Sob os gritos de “Palestina Livre” por parte dos presentes, Lula reiterou afirmações feitas anteriormente, de que essa guerra não é desejada nem pelo povo judeu, nem pelo povo de Israel. “Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do Estado Palestino. Por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza”, disse Lula.

“O que nós estamos vendo não é uma guerra entre dois exércitos preparados, em campo de batalha com as mesmas armas. É um exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas na Faixa de Gaza. Isso não é uma guerra. É um genocídio contra e em desrespeito a todas as decisões da ONU, que já pediu o fim essa guerra”, acrescentou.

Palestinos se reúnem em local de ataque a casa em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza REUTERS/Hatem Khaled/Proibida reprodução

Rússia x Ucrânia

Lula manifestou também posição contrária à guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele lembrou das conversas que teve com o presidente Russo, Vladimir Putin, na qual teria falado que já estava na hora de os dois países fazerem um acordo, dando fim ao conflito.

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“O Brasil também foi contra a ocupação territorial feita pela Rússia. A gente não quer guerra. O mundo está precisando de paz, de harmonia, o mundo está precisando de livros e não de armas. É dessas coisas que as pessoas têm de compreender”, disse Lula.

“O mundo gastou o ano passado US$ 2,4 trilhões em armas, enquanto 733 milhões de seres humanos vão dormir toda a noite sem ter o que comer. Não por falta de alimento, mas por falta de dinheiro para as pessoas comprarem os alimentos. Se esse dinheiro gasto em armas fosse gasto em comida, teríamos todo mundo com a barriga cheia, todo mundo saudável”, argumentou o presidente.

Hospital atingido por drone russo em Sumy, Ucrânia, em agosto de 2024 Serviço de Emergência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

Reformas no Conselho de Segurança

Lula voltou a defender mudanças no Conselho de Segurança da ONU, como forma de dar mais força a uma entidade que, segundo ele, tem se mostrado frágil e desrespeitada por conta de decisões unilaterais de membros de seu conselho.

“Os EUA invadiram o Iraque por conta própria, sem consultar a ONU. A França e a Inglaterra invadiram a Líbia sem consultar ninguém. E Israel fez o que está fazendo sem consultar ninguém. A Rússia também invadiu a Ucrânia sem consultar ninguém. Se os membros do Conselho de Segurança da ONU não se respeitam e não discutem coletivamente, a ONU perdeu credibilidade”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro disse que luta para mudar este conselho, de forma a incluir, entre seus integrantes, Alemanha, África, Índia, Japão e Brasil, além de México e Argentina. “O que nós queremos é que o mundo esteja melhor representado na ONU, para que a gente possa evitar esse desconforto”, complementou.

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Internacional

Governo brasileiro condena novos assentamentos de Israel na Palestina

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A aprovação, pelo governo de Israel, de mais 22 assentamentos israelenses em território palestino foi duramente criticada pelo governo brasileiro. Trata-se, segundo o Itamaraty, de uma “flagrante ilegalidade perante o direito internacional”, repudiado pelo Brasil.

“O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, o anúncio pelo governo israelense, realizado no dia 29 de maio, da aprovação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, território que é parte integrante do Estado da Palestina”, se manifestou por meio de nota neste domingo (1º) o Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, durante a convenção nacional do PSB, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva leu a nota emitida pelo Itamaraty e reiterou as críticas ao que classifica como “genocídio” praticado por Israel contra os palestinos.

“Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do estado Palestino. Por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza”, afirmou Lula.

“Não é uma guerra entre dois exércitos equipados. O que vemos é um exército altamente especializado atacando mulheres e crianças. Isso não é uma guerra. É genocídio”, completou Lula.

Flagrante ilegalidade

De acordo com a diplomacia brasileira, “essa decisão constitui flagrante ilegalidade perante o direito internacional e contraria frontalmente o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024”, acrescentou.

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A Corte à qual o MRE se refere considerou ilícita a “contínua presença de Israel no território palestino ocupado”, e cobra a obrigação de Israel em cessar, imediatamente, quaisquer novas atividades em assentamentos, além de evacuar todos os seus moradores do território.

Repúdio

“O Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados”, complementou.

A nota reafirma o “histórico compromisso” do Brasil com um Estado da Palestina “independente e viável, convivendo em paz e segurança ao lado de Israel, nas fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, com capital em Jerusalém Oriental”.

O anúncio da aprovação dos 22 novos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada foi dado pelo ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich na quinta-feira (29). Smotrich é de extrema-direita e defensor da soberania de Israel sobre a Cisjordânia.

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Internacional

Homem ataca multidão nos Estados Unidos; oito pessoas ficam feridas

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Oito pessoas ficaram feridas nesse domingo (1º) quando um homem de 45 anos gritou “Palestina livre” e lançou dispositivos incendiários em uma multidão em Boulder, no estado norte-americano do Colorado, onde ocorria uma manifestação para lembrar os reféns israelenses que permanecem em Gaza, segundo as autoridades.

Quatro mulheres e quatro homens com idades entre 52 e 88 anos foram levados a hospitais, informou a polícia de Boulder. Anteriormente, as autoridades haviam estimado em seis o número de feridos e disseram que pelo menos um deles estava em estado crítico.

“Como resultado desses fatos preliminares, está claro que se trata de um ato de violência direcionado e o FBI investiga como um ato de terrorismo”, disse o agente especial do FBI encarregado do Escritório de Campo de Denver, Mark Michalek.

Ele chamou o suspeito de Mohamed Soliman, que foi hospitalizado logo após o ataque. A Reuters não conseguiu localizar imediatamente informações de contato dele ou de sua família.

O diretor do FBI, Kash Patel, também descreveu o incidente como um “ataque terrorista direcionado”, e o procurador-geral do Colorado, Phil Weiser, disse que parecia ser “um crime de ódio, dado o grupo que foi alvo”.

“Estamos bastante confiantes de que temos o único suspeito sob custódia”, afirmou ele.

O ataque ocorreu no Pearl Street Mall, uma popular área de compras para pedestres perto da Universidade do Colorado, durante evento organizado pela Run for Their Lives, organização dedicada a chamar a atenção para os reféns capturados após o ataque do Hamas a Israel em 2023.

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Em comunicado, o grupo disse que as caminhadas têm sido realizadas todas as semanas desde então para os reféns, “sem nenhum incidente violento até hoje”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou, em nota, que as vítimas foram atacadas “simplesmente porque eram judeus” e que ele confia que as autoridades dos EUA processarão o responsável pelos ataques.

“Os ataques antissemitas em todo o mundo são resultado direto de difamações de sangue contra o Estado e o povo judeu, e isso precisa ser interrompido”, disse ele.

O incidente ocorre em meio ao aumento das tensões nos Estados Unidos por causa da guerra de Israel em Gaza, que estimulou tanto o aumento dos crimes de ódio antissemita quanto as ações de apoiadores conservadores de Israel, liderados pelo presidente Donald Trump, para classificar os protestos pró-palestinos como antissemitas. Seu governo deteve manifestantes contra a guerra sem acusação e cortou o financiamento de universidades de elite dos EUA que permitiram essas manifestações.

*(Reportagem adicional de Raphael Satter, Mark Makela e Steve Gorman)

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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